Esta semana foi, finalmente, autorizado pelo TSE a formação do partido REDE Sustentabilidade, de Marina Silva. E isso vai gerar mudanças interessantes no cenário político carioca, o primeiro foi a desfiliação de Alessandro Molon do PT, seguido da filiação ao Rede.
E é uma grande perda para o PT, Molon foi o deputado federal mais votado do partido no Rio, com 87 mil votos, chegou a disputar a liderança do PT na Câmara mas ficou uma das vice-lideranças, além de ter sido relator do marco civil da Internet. Ele foi um dos autores do manifesto “Mudar o PT para continuar mudando o Brasil”, que pedia a expulsão do partido dos filiados condenados pela Lava Jato.
A grande mudança mesmo é que Molon representa a saída é que a saída dele, também deve representar uma mudança de petistas desiludidos, mas que não se sentiam bem no extremismo do PSol. A Rede vai acabar também agrariando o voto de quem é de Centro mas tem antipatia pelo PSDB.
E o que isso tudo representa? Bem, que temos um novo player para as eleições de 2016, Alessandro Molon deve então ser o primeiro candidato a prefeito do partido no Rio de Janeiro, que vinha flertando com candidaturas como a de Marcos Palmeira (REDE).
E não seria a primeira vez de Molon, ele foi candidato em 2008 pelo PT, na eleição que teve Gabeira (PV) e Eduardo Paes (PMDB) mas acabou sendo cristianizado, ou seja, abandonado por seu próprio partido.
Se candidato Molon pode tirar votos de todos os candidatos, desde Marcelo Freixo (PSol), que dividem um eleitorado parecido, Romário (PSB) e mesmo Pedro Paulo (PMDB). Vai ser interessante.
