Alexandre Freitas pede ao TSE para suspender evento de Lula na UERJ

Para Alexandre Freitas esse tipo de evento é um exemplo nítido de campanha antecipada, além de um desvio de finalidade da UERJ

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O deputado estadual Alexandre Freitas (Podemos-RJ) ajuizou uma ação popular na Justiça do Rio e uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) requerendo a suspensão do evento “Encontro Internacional Democracia e Igualdade para um novo modelo de desenvolvimento”, programado para esta terça e quarta-feira na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com a presença do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, já anunciado pré-candidato nas eleições presidenciais deste ano pelo Partido dos Trabalhadores.

O reitor da UERJ, Ricardo Lodi, recém filiado ao PT, vai ser o anfitrião do evento, que também contará com a presença da ex-presidente Dilma Roussef, da presidente do PT, Gleise Hoffman, e outros integrantes do partido, além de membros do Grupo de Puebla, como os ex-presidentes de governos de esquerda da Espanha e do Paraguai, José Luís Zapatero e Fernando Lugo.

Na ação popular, Freitas afirma que “avançando em sua função administrativa de gestão de uma fundação pública estadual, mantida com recursos públicos e que deveria observar de forma estrita a moralidade administrativa como preceito constitucional, inclusive por se tratar de um jurista, o reitor busca promover verdadeiro evento político–partidário com recursos e espaço públicos”. Diversas imagens do reitor da UERJ em eventos do PT são anexadas na ação.

“Esse tipo de evento é um exemplo nítido de campanha antecipada, além de um desvio de finalidade da universidade já que o reitor Ricardo Lodi parece se utilizar de seu cargo e das estruturas da UERJ para divulgar e celebrar um presidencial em ano de eleição”, afirmou Alexandre Freitas.

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16 COMENTÁRIOS

  1. Bolsopetismo…a maior desgraça que poderíamos ter no país dos jeitinhos…e o pior é que quando os nossos “espertos” eleitores acordarem, já teremos regredido pelo menos meio século em capacidade e moralidade públicas…mas, não tem problema não, pois em 2026 votamos no “mito” novamente para tirar o “molusco”…Realmente, o país é abençoado, mas o povo…

  2. Estranho que quando houve uma motociata no RJ, em plena pandemia, com milhares de mortos, e com um generalzinho da ativa, não houve tanto alarde,.agora quando é um encontro para celebrar à Democracia, com pessoas de todo o mundo, um engodo de deputado vem se pronunciar, sem razão. E o governador fazendo campanha direto e sem nenhuma reclamação do mesmo! Ah vá catar Chiquinho!

  3. Como a Educação é assunto de interesse público.
    A Educação no país tem a pública e admitida a privada.
    Por que poderia a FGV, a Mackenzie convidar determinados candidatos em detrimento de outros, mas no ensino público ser vedada às classes docente e discente eventos que conte como convidados determinados políticos???

    • Justamente porque com dinheiro público a Administração só pode fazer o que é expressamente permitido, sem poder fazer o que dá na veneta.

      Fora que deve respeitar o princípio LIMPE, com enfoque em Legalidade, Impessoalidade e Moralidade sobretudo.

      Loola é uma pessoa apenas descondenada.

      • Mas falar sobre Democracia (assunto do evento) qualquer político pode – exceto Bolsonaro e demais golpistas, por razões óbvias de não serem e agirem democraticamente…
        Empresas privadas mesmo recebem indiretamente benéficos por renuncia fiscal do Estado, e tributos menores que demais atividades, justamente por ser a Educação atividade de interesse público. Quando estão mergulhadas em dividas geralmente são por sonegação de contribuições previdenciárias e ações na justiça trabalhista.

        Negar àqueles de suas associações e agremiações de se reunirem e manifestarem o pensamento é tolher o direito que lhes confere a Constituição.

      • Se for botar a LIMPE no meio da conversa seu presidente e asseclas já deveriam estar bem longe do serviço público!!!! Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e legalidade são algo que esse governo desconhece. Aliás não existe descondenado, existe inocente porque assim foi declarado pelo STF.

  4. A História revela que qualquer que seja o país do mundo, não se encontra a classe docente do ensino público em massa perfilada junto ao espectro liberal (direita) e fascista (extrema-direita).
    Na Educação pública, sempre foi uma trincheira de resistência aos poderosos.

    Li sobre isso na obra Legisladores e Intérpretes (de Zygmunt Bauman – o mesmo autor se Vida Líquida, Sociedade Líquida…)

  5. UERJ deveria ficar fora desta para preservar o que ainda sobra do nome da universidade…

    Um custo de bilhões: o que vemos em retorno disso?! Só funcionários públicos engordando. E doidos para votar em Loola, que lhes garantirá engordar pro resto da vida. O povo apenas paga.

    • Não o que se vê na UERJ é alunos se formando na graduacao altamente preparados, com cursos de mestrado e doutorados no mais alto nível. A ignorância leva a comentários imbecis como esse. As universidades e faculdades são espaços de formação em todos os niveis incluindo a política.

  6. UERJ
    Universidade pública de novo servindo aos interesses políticos.
    Alô Governos que enviam dinheiro nestas instituições.
    Os mesmos criando histórias para os estudantes, ou seja, usando os estudantes.
    De olho.
    Não passa em branco, os tempos são outros.

  7. Seu comentário aguarda moderação
    Claro, concordo.
    Jogada. Com certeza, vão a fila toda: tipo, freixo, pcdob, e lá os estudantes.
    Bandejão político.
    Dinheiro, do governo do estado do Rio, federal que banca a universidade que é pública, na esteira, o encontro com título disfarçado embutido a política, tipo, comício do núcleo fechado.

  8. Claro, concordo.
    Jogada. Com certeza, vão a fila toda: tipo, freixo, pcdob, e lá os estudantes.
    Bandejão político.
    Dinheiro, do governo do estado do Rio, fedral que banca a universidade que é pública, na esteira, o encontro com título disfarçado embutido a política, tipo, comício do núcleo fechado.

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