Aluguel no Rio de Janeiro registra 9,5% de aumento no semestre, a maior alta desde 2020

Ipanema teve a maior alta de preços de aluguel na pesquisa da startup QuintoAndar, que leva em conta contratos fechados pela própria empresa

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Vista aérea dos bairros de Copacabana, Leme e Urca, todos na Zona Sul do Rio de Janeiro - Foto: Rafa Pereira/Diário do Rio

O mercado de aluguel residencial no Rio de Janeiro registrou neste primeiro semestre de 2022 a maior alta no preço desde 2020, com a média do preço do metro quadrado alugado chegando a R$ 33,86. Houve um crescimento de 9,5%, o maior de toda a série histórica, iniciada em 2019.

Dos 23 bairros analisados pela pesquisa, 22 tiveram valorização dos valores do aluguel no último semestre. O principal deles é Ipanema, com alta de 24% no período. Os bairros do Leblon e da Lagoa fecham o top 3, com alta de 18,6% e 17,9%, respectivamente. Somente a Pechincha, na Zona Oeste, teve queda do preço do metro quadrado negociado (-2,6%) no período.

Os dados mostram que o mercado imobiliário está, de fato, aquecido na cidade. Isso porque a alta não está restrita a apenas uma região. Trata-se de um aumento consistente e espalhado por quase todos os bairros da capital. Quando são analisados os dez bairros com a maior elevação no preço do metro quadrado para aluguel, é possível ver todas as zonas da cidade representadas na lista”, ressalta Thiago Reis, gerente de dados da imobiliária digital QuintoAndar.

Confira abaixo os dez bairros em que os aluguéis mais subiram no Rio nos últimos seis meses:

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  • Ipanema – 24%
  • Leblon – 18,6%
  • Lagoa – 17,9%
  • Centro – 15,5%
  • Vila Isabel – 14,9%
  • Freguesia – 12,4%
  • Recreio – 11,1%
  • Flamengo – 10,7%
  • Maracanã – 9,7%
  • Engenho Novo – 8,4%

Nos últimos meses, a capital segue quebrando recordes no preço dos novos contratos de aluguel. Em junho, a alta foi de 0,56% em comparação com maio. Foi o décimo mês consecutivo de alta. Em 12 meses, o valor médio do metro quadrado subiu 14,66%.

Segundo a start-up, o Índice QuintoAndar de Aluguel seria pautado em valores concretos de contratos fechados pela carteira da empresa. Isso significa que seriam consideradas as negociações entre locatário e inquilino, e não simplesmente os preços de oferta.

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