André Ceciliano sofre derrota fragorosa na Alerj

Quase 2/3 dos deputados votaram a favor do veto do governador Claudio Castro, que sai vitorioso na queda de braço com o presidente da Alerj, André Ceciliano

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O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), sofreu uma grande derrota durante a votação pela derrubada do veto parcial do governador Claudio Castro ao sistema de proteção dos militares. A pauta era tão cara a Ceciliano, que ele fez uma sessão extraordinária no meio do recesso dos deputados, a maioria acabou votando de forma remota.

Foram 43 deputados votando junto com Claudio Castro e 24 com Ceciliano. E, bem, a maioria nem é tão próxima ao Petista, entre alguns que votaram pelo voto estão bolsonaristas raiz como Alana Passos, Filippe Poubel, Gustavo Schmidt, Marcelo Dino e Márcio Gualberto. O que chega a ser coisas do Brasil, já que todo o PSol e PT votaram junto deles.

Interessante que nenhum dos votos pela manutenção foram de deputados em plenário. Durante a sessão, Poubel disse que o Parlamento se vendeu ao governo, e Ceciliano disse que não ia colocar na pauta nenhum projeto de lei sobre este tema depois da manutenção do veto.

O presidente da Alerj também disse no plenário que a derrota não era dele, mas sim dos servidores de segurança. E deu declaração similar a feita na entrevista ao jornalista Claudio Magnavita, do Correio da Manhã. Na entrevista Ceciliano praticamente se separou do governador Claudio Castro, eles eram aliados.

Agora haverá um momento de instabilidade político, afinal, praticamente 2/3 dos deputados não estão juntos do presidente do parlamento. Enquanto Ceciliano pode preparar algum ato contra o governador, que é altamente dependente da Alerj. Sem contar que alguns dos secretários que foram exonerados para votar hoje, eram indicação de Ceciliano, como o caso de Max Lemos e Rodrigo Bacelar.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Esse projeto é absurdo
    Os parlamentares só apresentam propostas e aprovam leis para fazerem média com a base eleitoral, ignorando que devem eles próprios cumprirem as leis e a Constituição.
    Não é dever do parlamento propor organização dos órgãos do executivo.
    Também precisam observar mais que as leis que criam direitos custo devem prever a fonte dos recursos.

  2. LISTA DOS TRAIDORES
    Votaram contra as Praças do Bombeiro e da Polícia Militar, contra os Veteranos (as) e Pensionistas.

    ADRIANA BALTHAZAR
    ALEXANDRE FREITAS
    ALEXANDRE KNOPLOCK
    ANDERSON MORAES
    ANDRE CORREA
    BRAZÃO
    CARLOS MACEDO
    CELIA JORDÃO
    CHICO MACHADO
    CHIQUINHO MANGUEIRA
    DANIEL LIBRELON
    DEL POL CARLOS AUGUSTO
    DIONÍSIO LINS
    DR DEODATO
    DR SERGINHO
    EURICO JUNIOR
    FILIPE SOARES
    FRANCIANE MOTTA
    GIOVANI RATINHO
    GUSTAVO TUTUCA
    JORGE FELIPE NETO
    LÉO VIEIRA
    LUIZ MARTINS
    MARCELO CABELELEIRO
    MARCIO CANELLA
    MARCIO PACHECO
    MARCIS ABRAHÃO
    MARCOS MULLER
    MARCUS VINÍCIUS
    MAX LEMOS
    NOEL DE CARVALHO
    PEDRO RICARDO
    RODRIGO AMORIM
    RODRIGO BACELLAR
    ROSENVERG REIS
    SAMUEL MALAFAIA
    TIA JU
    TIAGO PAMPOLHA
    VAL CEASA
    VALDECY DA SAÚDE
    VANDRO FAMÍLIA
    WELLINGTON JOSÉ
    ZEIDAN

  3. Quando o executivo e o legislativo brigam, o povo sofre menos. Continuem brigando e se anulando um ao outro, por favor. Se puderem reduzir os impostos e o orçamento, melhor.

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