Andréa Nakane: Música na Veia e na Mente

Conheça a história de Bruno Migliari, que tem na música não só sua paixão, mas também seu ganha pão

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Bruno Migliari tem 49 anos, carioca descendente de italiano milanês e de uma baiana de Ilhéus, nascido e criado em Laranjeiras e tem na música não só sua paixão, mas, também, seu ganha pão.

Bruno Migliari é bacharel em Contrabaixo pela UNI-Rio e destaca que ter uma formação na específica é tão importante como em qualquer outra profissão.  

A diferença é que um médico, por exemplo, precisa ter licença continuamente fiscalizada para atuar profissionalmente, já que vidas dependerão dele. As consequências da atuação profissional de um músico não qualificado são muito menos severas… mas não quer dizer que ele não faça vítimas“, pondera Bruno Migliari.

Por isso mesmo, o mercado da música, na ótica de Bruno Migliari, está atravessando uma transformação muito profunda e abrangente, e por isso mesmo, é cada vez mais importante a qualificação – não pelo valor simbólico de diplomas, graduações e documentos que às comprovem, mas pelo real valor do conhecimento musical que possibilita um instrumentista, um arranjador ou compositor produzirem música que atenda as reais demandas dessa nova ordem.

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Bruno Migliari ainda salienta que: “É preciso saber tocar de tudo – ser um especialista de alto gabarito em uma determinada linguagem musical – para sobreviver economicamente. É preciso ser capaz de ler música, ter conhecimento técnico sobre gravação (saber manipular hardware e software), é preciso saber ensinar para passar adiante o conhecimento e a experiência adquirida.”

Bruno Musico 1 Andréa Nakane: Música na Veia e na Mente

Em seu curriculum, Bruno Migliari tem trabalhos como arranjador e compositor e já esteve ao lado de grandes nomes da MPB, do Pop Rock e do Jazz. A lista é grande, mas dá para citar Lobão, Frejat, Milton Nascimento, Paulinho Moska, Ana Carolina, Leoni, Fernanda Abreu, Maria Gadú e Simone.

Relacionando a música com a cidade do Rio de Janeiro, Bruno Migliari é enfático e diz que falta vontade política para potencializar esse setor como uma de suas principais vertentes econômicas, já que o Rio é indiscutivelmente uma metrópole musical, a capital do Samba e do Choro (só pra citar dois estilos nativos)

Ele ainda afirma que somado a essas peculiaridades deve-se acrescentar o fato de ser um espaço geográfico cosmopolita, que reúne diversas influências culturais de todas as regiões do país e do mundo. 

Para sedimentar seu pensamento, Bruno Migliari, reforça: “Basta pensar nos grandes nomes da MPB: praticamente todos vivem aqui, não obstante serem baianos, mineiros, pernambucanos, cearenses, gaúchos… e até cariocas! O Rio foi durante muito tempo a capital cultural do país, mas vem perdendo esse status nos últimos anos, devido principalmente a conjunturas políticas – e me refiro aqui tanto às estratégias patotistas de gestões passadas quanto à total ausência de políticas culturais de gestões mais recentes.”

Durante a pandemia, Bruno Migliari revela que sofreu tanto quanto seus colegas de profissão, que integram uma das categorias mais atingidas com os cancelamentos de shows e outros projetos musicais, e que em seu caso, como da maioria, era justamente dessas fontes que retirava cerca de 80% de sua renda, já que apenas um número ínfimo é que consegue ter uma remuneração fixa, assegurada por um contrato de trabalho.

No seu caso, Bruno Migliari reforçou a oferta de aulas e gravações on line, já que há algum tempo, também, exercia essas atividades, como algo complementar e de repente, tornaram-se sua fonte única. 

Além disso, ele aproveitou e produziu um curso de baixo completo para a plataforma educacional LUMI, que será lançado logo depois da virada do ano. 

Como tantos cariocas e brasileiros, ele está no time que aguarda com ansiedade o início da imunização para garantir um retorno, mesmo que letárgico, as programações de shows. Para o “futuro pós-vacina”, Bruno Migliari espera mesmo é voltar aos palcos ao lado dos grandes intérpretes com quem trabalha, e também com a sua banda, a Pedigree Dogs e do quarteto de jazz que integra, o Notre Jam além de voltar a gravar presencialmente nos estúdios e participar das produções dos realities shows musicais.

O desejo não é só do Bruno Migliari, o público, também almeja, e não vê a hora de poder dividir toda a sensação mágica que a música produz, juntos e misturados, mas enquanto não é possível, a gente mata as saudades pelas plataformas tecnológicas.

E para quem quiser seguir o Bruno Migliari suas redes são http://www.facebook.com/migliaribassohttps://www.instagram.com/migliaribasso ou ainda no http://www.youtube.com/migliaribass Quem for adepto ao spotity o endereço é https://open.spotify.com/artist/2ikVh8oASa3UBKmmbxHtMK?si=Uk9RnHcWTG-xAAZ77JIiOwe

A garantia de música de qualidade é certeira, unindo teoria e prática em notas perfeitas, que só nos fará muito bem, já que é notório que o poder de cura da música é fenomenal, por isso mesmo, vamos nessa!

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Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.
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