Andréa Nakane: Uma mente nada coadjuvante

Conheça Marcelo Coutinho, um cenotécnico, ou seja, um técnico em movimento cênico e como ele se adaptou durante a pandemia

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Marcelo Rodrigues Coutinho, 55 anos, casado, dois filhos, é carioca, morador da Taquara, em Jacarepaguá é um profissional que pouco aparece, mas em compensação seu trabalho tem grande destaque e chama muito a atenção.

Marcelo Coutinho é cenotécnico, ou seja, um técnico em movimento cênico, uma atividade que une cenografia e movimento, formando uma convergência completa, por meio de uma dinâmica que proporciona vida a uma situação de cena, seja uma cortina que abre ou sobe, um palco que gira, uma brincadeira no palco com painéis em movimento, elevadores, esteiras, enfim são muitas as possibilidades tudo para que o ambiente seja o mais impactante e esteja alinhado com a mensagem que se queira transmitir. De uma forma sintética, esse profissional faz com que uma ideia, uma criação sai do papel, de forma exequível e bacana!!!

Por isso mesmo, Marcelo Coutinho, é conhecido em seu meio, como Marcelo Traquitana e sua empresa, a Cenoart (@cenoart) bem reconhecida no mercado, vem crescendo e ganhando maior notoriedade.

Atualmente o termo cenografia, tem várias aplicações, não somente para TV, teatro, cinema ou eventos. Grandes cenógrafos trabalham criando espaços como lojas, parques temáticos e até mesmo templos religiosos.” explica Marcelo Coutinho.

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Sua formação inicial passou bem longe de seu ofício atual, já que estudou química têxtil, mas sempre estando ao lado da profissão de seu pai, estofador, acabou aproveitando uma oportunidade de prestação de serviços na Rede Globo e logo depois deve a chance de conhecer e trabalhar nos shows do Roupa Nova, pelo Brasil todo.

Aliás, a lista de trabalhos já realizados por Marcelo Coutinho no showbusiness incluem Ivete Sangalo, Kid Abelha, Luan Santana, Sandy e Júnior, Simone, U2, além de Rock in Rio e Jogos Olímpicos RIO 2016, na celebração de abertura.

Também já integrou equipes de grandes produções televisivas, como Criança Esperança e o Big Brother Brasil.

Durante a pandemia, Marcelo Coutinho, relata que nesse período, nos primeiros meses ele ficou isolado com a família, mas as contas ao chegarem, o impulsionaram a buscar trabalho nas produções das lives como muitos colegas fizeram. Ele ainda salienta que tem sorte, pois mesmo como empreendedor, tem carteira assinada com um artista, o humorista, Tom Cavalcante, que honrou todos os compromissos trabalhistas com sua equipe técnica.

Para quem tem interesse na área, Marcelo Coutinho, diz que há escolas que oferecem diversos cursos relacionados a atividade, mas ele confessa que sua melhor formação foi alcançada mesmo com as “mãos na massa”, na estrada com shows, teatro e TV, tendo sua formação indo ao encontro de desafios, fazer com que os projetos idealizados no papel, sejam concretizados.

Um verdadeiro artista que vive da sua arte de fomentar a ludicidade para transformar a vida e suas belezas artísticas, extraindo sorrisos e expressões contemplativas de uma realidade tangível baseada na criação de uma mente em constante inspiração. Sem dúvida alguma, um ofício mágico e prazeroso, seja ele presencial ou no virtual.

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Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.
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1 COMENTÁRIO

  1. Excelente matéria de Andrea Nakane. Realmente a pandemia afetou muito fortemente a classe artística e todos aqueles que fazem funcionar esse show business. Que se viram sem nada! As Lives salvaram do caos total.

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