Anima Mundi bem recebido em sua nova casa no Rio

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Planet UteroApós vários anos e muita evolução, o Anima Mundi este ano saiu do CCBB para a Fundição Progresso e me parece que muita gente saiu ganhando com essa troca. Ganhou o CCBB que pode se dedicar a novos eventos, pois certamente o Anima é um evento bem “espaçoso” que certamente rouba a cena dos demais sediados no mesmo período. Ganhou a Fundição que expande sua função e seu público e, certamente, ganhou o público que vê o festival com a mesma importância de sempre, mas com uma carinha nova.

No dia 4, após um bom tempo voltei a frequentar o festival e não me decepcionei porque apesar de concorrido, a organização estava muito boa, com vários caixas e pessoas para dar informação rápida. Dessa forma, em poucas horas pude apreciar uma sessão gratuita, uma paga e parte da “galeria”, que pretendo ver completa daqui a uns dias e me embasbacar com outros curtas transgressores como “Planet Utero”.

A sessão gratuita que assisti não é para qualquer um. Faz parte da programação “Futuro Animador” no qual vi trabalhos de estudantes de escolas do Rio e do mundo todo, e apesar de limitações enormes do ponto de vista técnico, na maioria das vezes captam o melhor do que a animação pode passar de emoção, humor e reflexão. Ver as imagens dos estudantes em processo criativo após cada curta se combina perfeitamente com a alegria das crianças presentes nas oficinas do lado de fora.

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As oficinas fazem as crianças alimentarem sonhos criando com areia, massinha,desenhos ou com o próprio corpo. Aos poucos, o jovem enxerga melhor o que é sonho e o que é realidade, vendo que para ter um futuro como animador é preciso uma dose absurda de talento e dedicação. Mas o sonho nunca termina, para quem continua a se encantar na platéia.

No lado mais profissional do festival, assisti uma sessão de curtas da mostra competitiva que traz um pouco do que o público costuma buscar: inovações técnicas com visual instigante, surpresas e muito, muito humor, nem sempre bem comportado. O que mais me agradou foi “Comme Des Lapins”, recheado de humor negro em seus desenhos simples.

Para não dizer que tudo são flores e que não há nada a melhorar, fora das salas de projeção a Fundição estava muito quente (o que pode ter dado saudade do CCBB para muita gente) e não consegui avistar nenhum bebedouro, multiplicando os gastos das famílias para permanecerem por algumas horas no evento.

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É jornalista, formado na Universidade Federal Fluminense e trabalha com Comunicação Empresarial. Criado na Barra da Tijuca, mora com sua esposa na Lapa e adora descobrir a cada dia os encantos do Rio de Janeiro em seus contrastes.
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