Quando surgiram as primeiras notícias do Museu Nacional pegando fogo, a comoção foi geral. No entanto, além da evidente preocupação com as pessoas que trabalhavam no Museu e com o acervo, surgiu também o alerta em relação aos animais do Zoológico do Rio, que fica bem próximo ao local que estava em chamas.
A principal angústia em relação a este assunto entre profissionais veterinários e pessoas preocupadas com os animais era a inalação de fumaça. Mas isso não aconteceu.
“O vento estava soprando para o outro lado, então, não tivemos problemas. Quanto ao barulho e movimentação de pessoas, os animais estão acostumados com visitação, logo, não afetou o comportamento deles“, contou Marco Massao, biólogo de educação ambiental da Fundação Rio Zoo.
Na própria noite de domingo, quando ocorreu o incêndio, uma equipe (composta por três biólogos, dois veterinários e mais dez assistentes) foi ao Zoológico para checar se estava tudo bem com os animais e as instalações.
A possibilidade de tirar os animais do espaço e levá-los para algum local provisório em casos mais graves foi considerada, no entanto, não se fez necessária.