ANP ordena o esvaziamento de plataforma da Petrobras que pegou fogo na Bacia de Campos

Cinco trabalhadores ainda estão internados, um deles na UTI. Segundo a Petrobras, todos estão em observação, com quadro de saúde estável e fora de perigo

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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou o esvaziamento completo da plataforma na Bacia de Campos da Petrobras, após constatar uma série de falhas críticas na resposta à explosão seguida de incêndio que aconteceu, na segunda-feira (21). Cinco trabalhadores ainda estão internados, um deles na UTI. Segundo a Petrobras, todos estão em observação, com quadro de saúde estável e fora de perigo. Outros três funcionários já receberam alta médica.

A decisão consta em um ofício assinado pela Superintendência de Segurança Operacional da ANP no mesmo dia do acidente. Segundo o documento, a Agência fez duas reuniões emergenciais com representantes da Petrobras na segunda-feira e identificou que a empresa não tinha informações básicas sobre a situação de segurança a bordo da plataforma. Às 16h15, ainda havia 117 trabalhadores a bordo — número muito superior ao limite de 46 pessoas previsto nos procedimentos internos da própria empresa para situações de emergência na plataforma.

Além disso, a ANP apontou que há falta de um plano efetivo de evacuação; desconhecimento sobre a origem e localização do vazamento de gás que teria causado a explosão, com possibilidade de novos acidentes; danos críticos à comunicação externa da plataforma, com queima de cabos elétricos e da fibra óptica;

A ANP notificou oficialmente a Petrobras para desembarcar todos os trabalhadores da unidade e comunicar imediatamente qualquer novo ferido ou incidente. O não cumprimento da notificação sujeita a empresa às penalidades previstas em lei.

Ao todo, 32 pessoas precisaram de atendimento; uma delas caiu no mar. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense denuncia que houve dificuldade para retirar os trabalhadores, porque possíveis rotas de fuga estavam fechadas.

A Petrobras instaurou uma comissão para apurar o incidente. O Ministério do Trabalho também abriu uma investigação para apurar se falhas de gerenciamento de risco contribuíram para o incêndio.

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