ANS acha “anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves” na Unimed-Rio

O órgão federal renovou a "direção fiscal" - espécie de intervenção - na Unimed-Rio, que vem passando por reestruturação, para evitar que os beneficiários da instituição sejam colocados em risco.

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Arena Unimed Aterro, novo espaço de lazer e esportes na Zona Sul do Rio - Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Saúde decidiu-se pela “renovação anual do processo de direção fiscal” na Unimed Rio Cooperativa de Saúde. A autoridade federal alegou que as supostas anormalidades na instituição são tamanhas que colocam em risco “a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde dos beneficiários”, ou seja, dos clientes dos planos de saúde da Unimed.

A tal “direção fiscal” é uma espécie de intervenção do órgão, que determina o acompanhamento presencial das atividades da empresa, que é feito por um agente nomeado pela própria ANS; este tipo de coisa acontece apenas quando são identificadas as tais anormalidades administrativas ou econômico-financeiras graves.

A Unimed já vinha sujeira a este regime de intervenção federal, após vencer uma concorrida licitação de meio bilhão de reais realizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O TJRJ, depois disso, havia feito uma série de questionamentos à maneira como a empresa venceu a licitação.

Segundo a Unimed, tratar-se-ia apenas da renovação do procedimento já vigente anteriormente, e que está previsto no termo de compromisso que a empresa assinara com as autoridades federais, comprometendo-se a reestruturar-se após todos os problemas constatados.

A decisão foi publicada no Diário Oficial no dia 19/5.

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