Antigo Hotel Trump no Rio de Janeiro decreta falência após negativa de plano de recuperação

Justiça aponta inviabilidade econômica e falhas processuais no caso do LSH Barra, localizado na Barra da Tijuca

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Nesta quinta-feira (23), a Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência do LSH Barra Hotel, antigo Hotel Trump, situado na Barra da Tijuca. A decisão foi tomada após o plano de recuperação judicial apresentado pelo empreendimento ser negado, encerrando um processo que se arrastou por quase dois mil dias e envolveu extensas negociações com credores. O hotel tem como um de seus principais sócios o neto do ex-presidente general João Figueiredo, Paulo Figueiredo, que também é jornalista.

O hotel foi inaugurado em 2016, às vésperas dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, com a promessa de ser um dos empreendimentos mais sofisticados da cidade. No entanto, a partir de 2019, o estabelecimento começou a enfrentar dificuldades financeiras que culminaram no processo de recuperação judicial.

De acordo com a decisão judicial, o plano de recuperação do LSH Barra foi considerado economicamente inviável e apresentou diversas falhas processuais, incluindo:

  • Falta de documentos obrigatórios, como certidões negativas de débitos fiscais;
  • Atrasos nos prazos para a apresentação de informações e ajustes solicitados pela Justiça;
  • Incapacidade econômica do plano, que não atendia aos requisitos necessários para reestruturar o empreendimento e quitar os débitos acumulados.

A falta de avanços concretos no processo levou ao encerramento das negociações e à decretação da falência.

Com a falência decretada, o imóvel será transferido aos debenturistas que adquiriram títulos de dívida do empreendimento. Entre os principais credores estão as empresas Polo Special Situations e Meridiano, que injetaram um investimento de R$ 60 milhões no hotel em 2016. Em contrapartida, essas empresas receberam como garantia fiduciária a propriedade do imóvel, que agora será definitivamente repassada a elas.

O LSH Barra Hotel foi inaugurado como parte de um ambicioso projeto voltado para a valorização da Barra da Tijuca durante as Olimpíadas, mas enfrentou desafios que incluíram baixa ocupação e problemas de gestão. A associação inicial com a marca Trump foi encerrada em 2019, quando o hotel perdeu o licenciamento para utilizar o nome.

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8 COMENTÁRIOS

  1. O hotel não eh de Trump. Trump eh apenas a MARCA. Paulo Figueiredo foi sócio de Trump e não do hotel. Estão citando Paulo para denegri-lo, uma vez que ele tem denunciado a maior quadrilha do mundo, cujo chefe ex – presidiário, eh um cachaceiro notório.

  2. Só tem malandro nesse meio e a justiça é órgãos fundamentais compactuam com essa baterias, favorecendo aos endinheirados, b@ndido e corrupt4s.

    Quem não tem competência, não se estabelece e está mais que provado.

    • É bem isso poder e inflexível passa ser tudo no Brasil, basta ver o filho do câncer ?, que de empregado no zoológico se transformou num grande empresário.

  3. Paulo Figueiredo é foragido da justiça brasileira nos Estados Unidos. Está no inquérito das fake news de relatoria do Min Alexandre de Moraes.Foi ativo no incentivo a tentativa de golpe em uso de famoso meio de comunicação bolsonarista.

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