Aos poucos, hotéis do Centro do Rio tentam voltar à ‘normalidade’

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Villa Reggia, na Rua Sacadura Cabral, ficou fechado durante um tempo mas reabriu recentemente - Foto: Reprodução/Internet

Em meio à pandemia do Coronavírus, que afetou as atividades comerciais como um todo, a rede hoteleira do Rio de Janeiro também acabou bastante prejudicada, devido à queda brusca no número de turistas na capital fluminense. Na região central da cidade, por exemplo, um levantamento realizado pelo site ”Diário do Porto” mostra que, de 10 hotéis, 6 encontram-se funcionando, sendo que 4 deles seguiram abertos mesmo durante o período de maior isolamento social.

Na Zona Portuária, localizados há cerca de 300m um do outro, os hotéis Barão de Tefé, na avenida homônima, e Villa Reggia, na Rua Sacadura Cabral, optaram por fechar durante a quarentena. Gerente deste último, Wilton Braga ressalta a diminuição no número de despesas aliada à receita inexistente enquanto o estabelecimento ficou fechado.

”Decidimos pelo fechamento do hotel para tentar reduzir as despesas. Mas, mesmo com o hotel fechado, tem luz para pagar, gás, água, uma série de gastos que, na verdade, você reduz porque não tem consumo, mas também não tem receita. Isso foi o que pesou na hora de reabrir. Reduzimos as despesas, mas como vamos pagar, se não temos receita nenhuma?”, disse Wilton.

O gerente, no entanto, vê com otimismo a retomada e acredita que no mês de agosto a tendência é de melhora no movimento.

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”Tem tudo para o próximo mês voltar à normalidade, com as empresas reabrindo, de que comece a ter um fluxo maior. Essa é a nossa esperança”, complementou.

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Ainda na Sacadura Cabral, o Hotel Puma continua fechado, mas foi escolhido pela Prefeitura do Rio para, durante a pandemia, receber pessoas consideradas vulneráveis. Quem também segue paralisado e, no caso, sem previsão de reabertura, é o Intercity, na Rua Cordeiro da Graça, e o Gamboa Rio, na Rua Alexandre Mackenzie.

Agora falando de quem ainda segue fechado para o recebimento de hóspedes mas que tenta aos poucos retomar seus serviços, o Belga Hotel, situado na Rua dos Andradas, tem seu restaurante funcionando, mas em horário reduzido em comparação ao período anterior à pandemia.

”Antes, o restaurante para hóspedes funcionava 24 horas, agora é apenas das 11h às 16h. Estamos tentando fazer caixa com a parte que tem movimento, mas, mesmo assim, está muito fraco e não temos previsão de retorno para os serviços totais do hotel”, disse a gerente Gabriela Moreira.

Já o Novotel, na Avenida Marechal Câmara, o Hotel Vital, na Sacadura Cabral, o Windsor Guanabara, na Avenida Presidente Vargas, e o Hotel Arosa, na Avenida Henrique Valadares, não paralisaram as atividades em nenhum momento, mas relatam uma diminuição acentuada no número de hóspedes.

”A ocupação está bem fraca. Quando bate 20%, é muita alegria. Antes, girava em torno de 70% e 80%”, disse Antônio Barroso, gerente do Arosa.

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