Apesar da proibição, Rio tem blocos desfilando pelas ruas nos 2 primeiros dias de Carnaval

Houve diversos registros de blocos, principalmente na região central da cidade; Prefeitura garante que movimentação dos foliões é devidamente monitorada

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Bloco de Carnaval nos arredores do Armazém da Utopia, na Zona Portuária do Rio, em 27 de fevereiro de 2022 - Foto: Reprodução/Internet

Apesar da proibição por parte da Prefeitura de haver folia de rua no Rio de Janeiro em 2022, os 2 primeiros dias referentes ao feriado de Carnaval foram marcados por diversos desfiles de blocos na cidade, especialmente na região central.

Enquanto, por exemplo, acontecia (com aval municipal, vale ressaltar) a festa Auê dentro do Armazém da Utopia, na Zona Portuária, do lado de fora do galpão foliões desfilavam em um bloco ”improvisado”, sem nada de diferente em relação aos Carnavais anteriores à pandemia.

Próximo dali, mais precisamente na Praça Mauá, também havia presença de blocos, assim como na Avenida Rio Branco e na Pedra do Sal, por exemplo. Vizinho à Praça XV, o Palácio Tiradentes, por sua vez, uma das sedes do Poder Legislativo do RJ, viu sua escadaria ser tomada por foliões.

Entrada do Palácio Tiradentes, no Centro do Rio, na noite de 27 de fevereiro de 2022 – Foto: Reprodução/Internet

De acordo com a Poder Executivo carioca, 8 blocos foram dispersados na capital fluminense no fim de semana. O secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, pontuou que a movimentação dos foliões é devidamente monitorada pelas autoridades.

”Esses são blocos, em essência, de improviso. As pessoas vão se aglomerando, o Carnaval está no DNA do carioca. A Secretaria de Ordem Pública [Seop] está buscando o diálogo e a conscientização dessas pessoas, especialmente para que elas não causem transtorno para o bom funcionamento da cidade, como o fechamento de vias. Então, fazemos o monitoramento, seja pelas redes sociais ou pelo próprio patrulhamento na cidade, e, constatados os desfiles, atuamos no diálogo, na conscientização, para que essas pessoas se dispersem e causem o mínimo de transtorno possível”, explicou.

O secretário destacou ainda que, apesar dos blocos realizados, o número de foliões nas ruas cariocas foi consideravelmente menor do que em épocas normais de Carnaval.

”O carnaval, como aconteceria normalmente, não está acontecendo. Em uma situação normal, teríamos blocos nas ruas desde janeiro. A maioria das pessoas está respeitando. Essas pessoas que infelizmente estão descumprindo, precisamos lidar com elas com bom senso e diálogo. Dentro do necessário, tomamos medidas mais duras”, concluiu.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Uma coisa é a população trabalhadora, que já está de saco cheio de ver os milicianos, vc sabe quem são, ironizar os mortos, falar mal da vacina, fazer propaganda eleitoral com aglomeração pelo país afora, ter a coragem de ser contra as manifestações populares, eles sim são os verdadeiros hipócritas e oportunistas, suas mentiras serão punidas, ah… vão.

  2. Provavelmente são os mesmos que jos enclausuraram em casa de máscara, que gritam VivaOSus na internet, que mandam usar PFF2… e agora tão aí de abadá. Depois, com aumento de contágio, vão pedir lockdown, reclamar do governo e chamar o presidente de genocida.

    Que fricote na alma que esse pessoal tem que não pode postergar a vontade de sambar por algum tempo mais? Os animais têm a desculpa do instinto que se impõe, mas o ser humano deveria ser capaz de refrear os seus impulsos.

    Quanto mais o tempo passa, mais claro está ficando que várias preocupações de muitos não eram verdadeiras, mas apenas instrumentações políticas.

    • Ledo engano seu.
      Está turma que está aí é que foram contra a vacina é não quiseram se vacinar.
      E o Presidente Coveiro é responsável sim!E vai ser julgado e preso.Isso se não fugir para pedir asilo em alguma embaixada de algum ditador muquirana.

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