A partir de agora, moradores de Niterói poderão solicitar corridas por meio do Taxi.Rio Cidades. Isso porque a Prefeitura do Rio de Janeiro assinou, nesta quinta-feira (19/05), um termo de cooperação para implementação do aplicativo no município, localizado na Região Metropolitana do estado.
Desenvolvido pela Empresa Municipal de Informática da capital fluminense (IplanRio), o Taxi.Rio conta com cerca de 1,2 milhão de passageiros de passageiros cadastrados e realiza uma média de 1 milhão de corridas por mês apenas na Cidade Maravilhosa.
Sem qualquer cobrança de taxa de serviço para os taxistas, a ferramenta funciona como uma importante alavanca para a categoria frente à concorrência de aplicativos de transporte, que impõem um custo de aproximadamente 40% do valor das corridas aos motoristas.
”O Taxi.Rio atua nas falhas de mercado, geradas pelos aplicativos de transporte, que sufocam os motoristas com taxas exorbitantes, não pagam impostos para os municípios e dificultam o desenho de uma política de transportes”, afirmou o deputado federal e ex-secretário de Fazenda e Planejamento do Rio, Pedro Paulo.
Vale ressaltar que, nos últimos 3 anos, o fluxo de passageiros no Taxi.Rio aumentou consideravelmente. Em 2021, por exemplo, o número de passageiros transportados (2,6 milhões) havia subido 26% em comparação com 2019 (2 milhões), período pré-pandemia.
Indo mais a fundo, dados mais recentes confirmam essa tendência de aumento. Nos 3 primeiros meses de 2022, a quantidade de passageiros transportados (751 mil) teve aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado (589 mil).
”Com o aplicativo, nós vamos conseguir fazer com que o uso do táxi seja mais competitivo em relação a essas plataformas, que contribuem pouco para a cidade. Tenho certeza que através do Taxi.Rio Cidades a gente vai ter uma condição muito melhor de trabalho para os taxistas de Niterói”, destacou, por sua vez, o prefeito Axel Grael.
O evento de lançamento do Taxi.Rio Cidades em Niterói contou com a presença também do vice-prefeito de Niterói, Paulo Bagueira, e do presidente da IplanRio, Cláudio Fonseca.
