Uma semana após o ataque à 60ª DP (Campos Elíseos), a Força-Tarefa do Governo do Estado prendeu 35 integrantes da facção criminosa responsável pela tentativa de resgate de presos da unidade. A ação, determinada pelo governador Cláudio Castro, resultou na apreensão de quatro fuzis e na morte de cinco criminosos em confrontos com a polícia.
“Terroristas atacaram uma delegacia e afrontaram o Estado. Isso não pode ficar por isso mesmo. A nossa polícia vai atrás de cada um que participou deste ataque e vai seguir firme no combate às máfias criminosas que atuam no Rio de Janeiro. O crime não tem vez no nosso estado”, declarou Cláudio Castro.
Operação integrada e confrontos
A Força-Tarefa, criada logo após o ataque, reúne delegacias especializadas e distritais, com o apoio das Subsecretarias de Planejamento e Integração Operacional e de Inteligência, além da Polícia Militar.
Na madrugada deste sábado (22), durante uma ação de inteligência na comunidade Vai Quem Quer, os agentes foram atacados e reagiram, resultando na morte de quatro criminosos e na apreensão de um fuzil, três pistolas, drogas e rádios comunicadores.
Na sexta-feira (21), policiais civis prenderam o gerente do tráfico da Mangueirinha, apreendendo dois fuzis, munições e carregadores. Já na terça-feira (18), outro membro da facção foi detido com um fuzil utilizado no ataque, pertencente a Joab da Conceição Silva, apontado como líder da ação criminosa.
Ponto de encontro da quadrilha demolido
Durante as investigações, um imóvel de luxo de Joab da Conceição Silva, localizado no Jardim Primavera, foi demolido. A casa, ainda em construção, já era utilizada pela quadrilha.
Entre os presos, está um casal que atuava como “laranja” do criminoso. A polícia também descobriu um depósito de bebidas suspeito de envolvimento na lavagem de dinheiro do tráfico, utilizado para financiar as operações criminosas e sustentar o estilo de vida dos membros da facção e seus familiares.
O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, reforçou o compromisso com o combate ao crime: “Estamos fazendo um trabalho robusto de inteligência e investigação que envolve todos os departamentos da instituição. Os criminosos que participaram dessa investida e todos os que deram cobertura a eles serão responsabilizados com o rigor da lei”.
Tem que aplicar a lei de terrorismo neles!
Embora as penas previstas nas nossas leis sejam tão pequenas…