Após quase cinco anos de atuação, força-tarefa da Lava-Jato do Rio acabará em abril

Ação resultou no afastamento do governador Wilson Witzel e nas prisões dos dois ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, entre outros

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Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi preso em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio (Foto: Agência Brasil/ Marcelo Sayão)

Fim de uma era! Depois de quatro anos e meio de atuação, colecionando prisões de políticos, agentes públicos e empresários envolvidos em corrupção, a força-tarefa da Lava-Jato no Rio encerrara sua atuação no Rio em abril deste ano. A informação é do jornal O Globo.

Formada hoje por oito procuradores da República, a Lava-Jato terá o mandato estendido até abril, ocasião em que o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) pretende criar o seu primeiro Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), semelhante ao que já existe no Ministério Público Estadual.

A ação resultou na prisão de do ex-presidente da República Michel Temer, do governador afastado, Wilson Witzel, dos dois ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, entre outros.

A força-tarefa concluiu que as investigações em andamento, sobretudo as derivadas da Operação Tris In Iden, que levou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a afastar Wilson Witzel, não podem ser interrompidas, e planeja se transformar no futuro Gaeco, em vez de trabalhar em conjunto com a unidade. O número e os nomes dos integrantes serão definidos pelo colegiado do MPF-RJ, com abertura de inscrição para os interessados, o atual coordenador da Lava-Jato no Rio, procurador da República Eduardo El Hage, já anunciou entre os colegas que vai se candidatar ao mesmo cargo no Gaeco.

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Após serem escolhidos pelos colegas do Rio, os procuradores do Gaeco terão os nomes avaliados do procurador-geral da República, Augusto Aras. O modelo marca a transição das forças-tarefas para um novo formato. Em nota, a Procuradoria Geral da República afirmou que Aras “se comprometeu a apoiar as investigações em curso, com pessoal e estrutura, até o final de seu mandato, em setembro”. A Procuradoria também disse que, com o Gaeco do Rio, os trabalhos desenvolvidos pela força-tarefa terão continuidade e institucionalidade”.

Já existem Gaecos federais em Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pará e Amazonas. No Rio, será aberto nos próximos dias.

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