Após três meses em recuperação, jaguatirica é solta no Parque Estadual da Serra da Concórdia

Animal foi encontrado atropelado e muito ferido por um equipe do Corpo de Bombeiros, na antiga Rio-Bahia. A espécie está ameaça de extinção

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Fêmea adulta de jaguatirica - Divulgação Inea

Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizaram a soltura de uma fêmea adulta de jaguatirica, nas proximidades do Parque Estadual da Serra da Concórdia, em Valença, no Médio Paraíba Fluminense, nesta quarta-feira (24). O animal havia sido resgatado há três meses, em uma estrada, entre os municípios de Barra do Piraí e Vassouras.

A jaguatirica (Leopardus pardalis), felídeo ameaçado de extinção, foi resgatada por uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), que passavam pela Rodovia BR 393 (antiga Rio-Bahia). O animal havia sido atropelado e estava com muitos ferimentos. Os bombeiros levaram-na para um hospital veterinário de uma universidade particular. No local, jaguatirica recebeu os tratamentos adequados e, depois de três meses de acompanhamento e plenamente recuperada, foi devolvida ao seu habitat.

“Agradeço aos parceiros que salvaram e cuidaram da jaguaritica. Ela foi encontrada muito machucada, foi resgatada, se recuperou e agora está voltando para casa. Esse é o tom que queremos dar para a nossa secretaria, de priorizar a conservação do bioma Mata Atlântica e de sua fauna, para que possamos promover ações como esta, de soltura de animais, com responsabilidade”, celebrou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Apesar de ser uma espécie ameaçada de extinção, a jaguatirica ainda pode ser encontrada na Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Pampas. O felídeo, de porte médio, leva uma vida solitária e tem hábitos noturnos, alimentando-se de roedores, aves, peixes e répteis.

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Sobre o Parque Estadual da Serra da Concórdia

O Parque Estadual da Serra da Concórdia, onde o animal foi solto, tem 5.952, 58 hectares de área de Mata Atlântica, abrangendo as cidades de Valença e de Barra do Piraí. A unidade de conservação foi criada para preservar remanescentes da Mata Atlântica, dos rios da região, além de integrar corredores ecológicos asseguradores da diversidade biológica local.

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