Aquisição de absorventes para distribuição em escolas está em processo licitatório, diz Secretaria de Educação

Prefeituras de Niterói e de Maricá anunciaram medidas semelhantes, visando distribuir o item para mulheres em situação de vulnerabilidade social

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Foto: Esther Merbt/Pixabay

Nesta segunda-feira (11/10), a Secretaria de Educação informou que a aquisição de absorventes para ser distribuídos em escolas do estado do Rio está em processo licitatório. A informação é do portal de notícias “G1”.

A Lei nº 9404, sancionada pelo Governo do Estado em 16 de setembro de 2021, prevê a distribuição de absorventes para as estudantes. A pasta afirmou que, desde esta data, foram elaborados os estudos técnicos necessários e a aquisição já está em processo licitatório.

De acordo com a lei, a distribuição deverá ser realizada na secretaria ou na coordenadoria das escolas e, preferencialmente, por uma mulher. As unidades deverão fixar cartazes, informando sobre a disponibilidade dos absorventes.

Niterói e Maricá

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O prefeito Fabiano Horta anunciou nesta sexta-feira (08/10), em sua rede social, que Maricá terá um programa de distribuição gratuita de absorventes para jovens e adolescentes que tenham baixo poder aquisitivo, estudem em escolas públicas e para mulheres em situação de rua ou em vulnerabilidade social. O programa envolverá as secretarias de Saúde e Assistência Social, que farão uma proposta a ser apresentada ao prefeito nas próximas semanas.

Em um Brasil de desigualdades, milhões de mulheres sofrem por não terem o mínimo para cuidar da saúde íntima, recorrendo a métodos precários. Em Maricá, vamos garantir absorvente higiênico para mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Uma questão básica de saúde pública”, afirmou o prefeito em sua rede social.

A Prefeitura de Niterói também anunciou que vai disponibilizar absorventes menstruais para mulheres em situação de vulnerabilidade social. O Município vai enviar a proposta à Câmara de Vereadores, para que o item possa ser distribuído em unidades de saúde, educação, em espaços da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim) e também nas rondas realizadas pela equipe do programa Ambulatório de Rua.

Um projeto semelhante foi apresentado na esfera federal pela deputada Marília Arraes (PT-PE), aprovado pela Câmara dos Deputados e vetado pelo presidente da República. A iniciativa será novamente apreciada pelo plenário, que pode manter ou derrubar o veto.

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1 COMENTÁRIO

  1. Clientelismo disfarçado de assistencialismo, usando o dinheiro de quem paga imposto e não vê retorno, cujo objetivo é humilhar quem já não tem dignidade, em vez de trabalhar para tirar o povo desta situação de miséria e ignorância.
    É fazer reverência com o chapéu dos outros, em vez de criar um programa sério de inclusão social, através de ensino de qualidade. Algo inexistente em todo o país.
    Assim como a merenda escolar, este vai ser mais um elemento de desvio do dinheiro público, com vistas ao financiamento de campanhas milionárias dos mesmos crápulas no ano de 2022.
    A quem pensam enganar, senão aos que são convenientemente mantidos na ignorância apenas para representarem o voto de cabresto?
    O povo anseia ser gente digna todos os dias do ano… E não apenas servir de massa de manobra no único dia em que corruptos e demagogos ressuscitam a democracia, apenas para conseguir o voto útil.
    PURA CANALHICE E PREVARICAÇÃO DISFARÇADA DE CARIDADE HIPÓCRITA.

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