Um ar-condicionado caiu do prédio da Universidade Estácio de Sá, no Centro do Rio, na última quarta-feira (02/02). Segundo pedestres que passavam pelo local, por sorte, não houve feridos.
A Estácio infrmou que o aparelho caiu do edifício quando um funcionário fazia a desinstalação do ar-condicionado. O destroço foi retirado da via pela instituição.
A Universidade diz que lamenta o incidente e afirma que o episódio foi um fato isolado, “inédito na história do campus”.
“O fornecedor que estava fazendo a retirada do ar-condicionado é habilitado e preenche todos os requisitos técnicos para desenvolver o serviço. Ao saber do ocorrido, a área responsável da universidade paralisou os serviços, retirou o aparelho do local, adotou as medidas cabíveis e fez uma revisão de todos os protocolos de segurança para que a situação não se repita“, afirma o comunicado.
Especilaista alerta para “chuva de ar-condicionados” no Rio
O engenheiro Wagner Victer alerta que episódios como esse podem se tronar frequentes na Capital Fluminense. Em artigo publicado em 2016 no jornal O Dia, o especialista já chamava atenção para o fato.
Segundo ele, “a queda de máquinas externas de aparelhos de ar-condicionado, do tipo “Split” fixadas nas laterais e fachadas sofrem com a falta de padronização dos suportes, não só de material, como dimensionamento mecânico , a não padronização de parafusos, buchas e seus materiais para suportar intempéries e a não colocação dessa rotina de maneira claras nos procedimentos de auto vistoria diante do comprometimento que esse tipo de material, que sofre, o metal a corrosão muitas vezes não percebida, as infiltrações nos suportes nas paredes e o impacto nos plásticos com a ação dos raios ultravioletas, poluição e intempéries.
Veja o parecer do profissional de engenharia
O acidente da queda de hoje valida minha tese e é um fenômeno que logicamente começa se acelerar a medida que a instalação desse tipo de aparelho cresceu muito nos últimos anos especialmente em locais como os comerciais do centro da cidade e imóveis residenciais.
Tal situação de deterioração lembra muito uma série de acontecimentos que tiveram no passado no Rio que levaram a grandes acidentes , muitos com mortes, que foram as quedas rotineiras de marquises de predios que depois reduziram pous entraram num sistema mais rigido de vistorias . Outro exemplo foi a queda de elevadores, que hoje reuniu pois já esta bastante padronizada a manutenção preventiva através de empresas especializadas para sua realização.
O acidente acontecido hoje portanto é um sinal exato de algo que previ e que vai acontecer, e que infelizmente não será isolado e merece atenção das autoridades municipais voltadas ao tema e reproduzo o artigo publicado no passado.”
Deveria sim ter punição, pois vai esperar mata alguém com isso.
Tem que ter fiscalização assim como fizeram das marquises.
Efeito já sentido por ter Anitta e Juliete como garotas-propaganda. Nem o aparelho de ar condicionado curtiu e desabou, coitado.
Acho que o Estado deveria processar e punir o condomínio do prédio e o dono ou responsável pelo apartamento ou sala de onde é esse ar-condicionado.
A punição nesse caso que não houve vítima deva ser bem cara para que toda a sociedade que tem a responsabilidade sobre também fique em alerta e mande periodicamente pessoas qualificadas a fazer a manutenção devida se responsabilizando também pela segurança do material em seu devido lugar .
Isso é quase tentativa de homicídio ao público ainda bem que não matou ninguém esse ar condicionado mau estalado, sem nenhuma manutenção .
É um absurdo, esse fato seguir como normal , assim como indivíduos criminosos atacam diariamente inocentes no Centro da cidade com facas e pedras para assaltar .