As novidades das eleições para prefeito do Rio em 2016

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Flavio Bolsonaro

O vereador do Rio, Cesar Maia (DEM), fez mais uma análise sobre as eleições para prefeito do Rio em 2016. Ele diz que a juventude do PMDB, que apoia o pré-candidato Pedro Paulo (PMDB), estaria batendo forte (e disso Pedro Paulo entende) nos pré-candidatos Osório (PSDB) e Indio da Costa (PSD), pois dividiriam o mesmo eleitorado.

Mas essa briga, além da divisão entre os votos da esquerda, favorece Marcelo Crivella (PRB) e o pré-candidato Flavio Bolsonaro (PSC) que teria uma intenção de voto entre 7% e 9% pode atrair o voto útil conservador.

Maia continua falando da dificuldades de Pedro Paulo que, além dos fatos que todos conhecemos, não poderia contar com a Rio 2016 como uma força extra em sua campanha. Ao contrário, teria de torcer para não prejudicar.

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Leia o texto completo:

PREFEITURA DO RIO: COM NOVIDADES NO FRONT!

1. Alguns fatos novos ocorreram nos últimos dias em relação as eleições para prefeito do Rio. A começar pelos candidatos ditos de esquerda. Freixo, Jandira e Molon reuniram-se e decidiram manter as candidaturas, se somando num possível segundo turno. No primeiro turno só carinhos entre eles. Uma tática que exigirá sangue frio, caso estejam disputando entre eles uma vaga entre os mesmos eleitores. O debate na TV pode ajudar: levantando a bola entre si e batendo nos demais.

2. Jovens do PMDB em sua rede estão batendo da cintura para baixo em Osorio e Indio da Costa.  Com isso, informam que, para eles, o eleitor potencial dos 3 é o mesmo. Um assessor qualificado da prefeitura dizia quinta-feira num corredor da Câmara Municipal que 2016 vai repetir 1992: vai para o segundo turno quem bater 15%. Pode ser. E por falar em PMDB, faltou contundência no relatório do delegado da Polícia Federal sobre o caso do deputado Pedro Paulo. Vai continuar rendendo.

3. Além do Senador Crivella, que continua navegando em mar de piscina, o deputado Flávio Bolsonaro surpreende com sua intenção de voto entre 7% e 9%. Se sustentar essa posição na frente de Pedro Paulo e, ainda mais, na frente de Osorio e Indio, pode atrair um voto útil conservador.  Afinal, seu sobrenome marca sua identidade.

4. Lembrando o que este Ex-Blog já comentou várias vexes, a pré-campanha gera memória para a campanha. Com a crise moral destacando-se no noticiário todos os dias e a Olimpíada atravessando as atenções no mês de agosto, o desafio de Indio, Molon e Osorio é multo grande. Em proporção menor, Pedro Paulo, que começou a se afastar dos holofotes com a desincompatibilização no início de junho.

5. Um dos coordenadores da pré-campanha de Pedro Paulo lembrava na Câmara do Rio que no início de junho de 1996, Conde não tinha 5%. É verdade. A diferença é que a aprovação do prefeito, na época, crescia a cada dia, o que, até aqui, não acontece em 2016. A Olimpíada, que seria a bala de prata do prefeito, já não será mais. Se for um fator neutro já será um grande negócio.

6. Freixo e seu círculo repetem multo o resultado de 2012, quando Freixo teve 23% com brancos e nulos. Prefeito Paes teve 54%. Pesquisa feita na reta final da eleição de 2012 mostrou que dos 23% de Freixo, apenas a metade votava nele e os demais fizeram um voto útil nele contra Paes. Portanto, há que se ter cuidado com só números. Há instituto achando que ele terá um teto de 15%. Bem, pode até dar.

7. Finalmente, o efeito crise fiscal e moral sobre o eleitor no Rio impõe um desafio ao PMDB: seu candidato a prefeito convencer as pessoas que o seu PMDB carioca nada tem a ver com o PMDB estadual e nacional.

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