Grupos de ativistas em defesa dos animais protestam, neste domingo (30/01), na entrada do BioParque, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio contra a morte de três girafas vindas da África do Sul para o zoológico. Os animais morreram no Resort Safari Portobello, em Mangaratiba, no litoral sul do estado. Outras 15 girafas seguem no local. O caso é investigado pela PF e pelo MPF.
No portão que dá acesso ao parque, na Quinta da Boa Vista, os manifestantes gritavam palavras de ordem, como “não financiem tortura” e “BioParque mata girafas”, a finalidade do ato, segundo os líderes do movimento, é chamar atenção do público que frequenta o zoológico para como os animais são tratados.
Entidades e grupos como Gaia, Brigada Animal, Pata Real, Grupo de Defesa Ambiental e representantes da comissão de defesa e proteção dos animais da OAB-Barra estão presentes no protesto. A notícia foi publicada inicialmente pelo jornal Extra.
Relembre o caso
A morte dos animais aconteceu em dezembro do ano passado, quando eles estavam no resort e escaparam de um local onde tomavam sol. Seis animais derrubaram cercas de madeira e correram se afastando do local onde aguardavam o transporte há pelo menos dois meses.
Algumas horas depois da fuga, as girafas foram recapturadas. No mesmo dia, três, das seis girafas, morreram. Ambientalistas denunciaram que os animais estavam abrigados em locais pequenos e sem as condições necessárias para as espécies.
Na ultima quinta (27/01), dois homens responsáveis pela manutenção dos animais foram presos e conduzidos à Superintendência da Polícia Federal no Rio, onde foi feito um termo circunstanciado de ocorrência por maus-tratos, crime previsto na lei de crimes ambientais. Em seguida, eles foram liberados.
Os animais apreendidos foram entregues ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além dos presos, representantes do Grupo Cataratas, dono do BioParque, também foram levados para a delegacia.
BioParque terá que construir novo abrigo para girafas vítimas de maus-tratos
Na última quinta-feira (27/01), a Justiça do Rio determinou que o BioParque construa um novo abrigo para as girafas vítimas de maus-tratos no Resort Porto Belo, em Mangaratiba. A decisão atende a um pedido do Fórum Nacional de Proteção e Defesa e outras ONG’s que entraram com uma ação civil pública contra o BioParque. A pena de multa diária em caso de descumprimento é de R$ 5 mil.
A decisão determina ainda que as obras devem ser iniciadas em 48 horas após a intimação e terminadas em até 30 dias. Diz também que as girafas devem ser colocadas em local adequado em até 48 horas.
Faltou a matéria explicar uma coisa importante: o que o resort de Mangaratiba (onde os animais morreram) tem a ver com o BioParque.
Uma porrada de gente passando fome no.mundo e um bando de desocupados se preocupando com girafas!
fala merda não seu lixo, depois vai a igreja rezar para o seu deus, hipócrita do caralho.
A matéria da nobre equipe do Diário do Rio deixou de informar questão importante, que inclusive foi apresentada em longa reportagem do RJTV2, que as 18 (dezoito) girafas importadas da África do Sul, das quais três morreram, são selvagens… e não de criadouro, parque ou projeto de manejo e preservação, ou seja, ainda mais grave e que, inclusive embora permitida pela legislação brasileira, segundo a necessidade justificada, devendo ser avaliada e autorizada por diversos órgãos, o que não foi observado – parece que apressaram apenas ouvindo o Ibama e o órgão estadual faltando outras entidades.