Atletas se preparam no Velódromo Olímpico em busca de medalhas no Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista

Bernardo Nolasco e Ana Carolina Esteves são destaques em treinamento para a competição que acontecerá em Indaiatuba, São Paulo

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O Velódromo Olímpico, na Barra da Tijuca, está em plena atividade neste início de ano, recebendo atletas que se preparam para o Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista. A competição, organizada pela Confederação Brasileira de Ciclismo, será realizada entre os dias 16 e 23 de fevereiro, no velódromo municipal de Indaiatuba, São Paulo. O evento reúne atletas de diversas categorias, incluindo infantojuvenil, juvenil, júnior, sub-23 e elite, nas modalidades masculina e feminina.

Entre os destaques, os cariocas Bernardo Nolasco e Ana Carolina Esteves são exemplos de jovens promessas que começaram suas trajetórias no Velódromo Olímpico e hoje despontam no cenário nacional e internacional.

A trajetória de Bernardo Nolasco

Bernardo Nolasco, de 16 anos, iniciou sua prática no ciclismo em 2019, aos 12 anos, por meio de um projeto social no Velódromo. Desde então, sua dedicação e talento o levaram a títulos como campeão estadual e brasileiro de ciclismo de pista. Durante a pandemia, Bernardo intensificou os treinamentos em casa e colheu os frutos de seu esforço.

Após a disputa do Campeonato Brasileiro, Bernardo embarcará para Portugal, onde foi convidado para treinar com uma equipe local. “É muito bom poder treinar no Velódromo, onde tudo começou para mim. Estou treinando três vezes por dia, focado em treinamentos específicos, e isso tem sido uma oportunidade muito positiva para mim”, afirma Bernardo.

Ana Carolina Esteves e a paixão pelo ciclismo

Ana Carolina Esteves, conhecida como Carol, começou no ciclismo em 2021, ao responder a um anúncio de aulas no Velódromo Olímpico. Desde então, vem acumulando conquistas. Em 2023, ela participou de oito competições e conquistou medalhas em seis delas, incluindo a classificação para o Pan-Americano de Ciclismo de Pista, que acontecerá em fevereiro, em Assunção, Paraguai.

Carol estreia na categoria sub-23 e na elite neste ano, um marco em sua carreira. “Treinar no Velódromo é especial para mim, porque foi aqui que conheci o ciclismo de pista. Sem esse espaço, eu não teria chegado até um Pan-Americano”, destaca a atleta.

O papel do Velódromo e do técnico Marcelo Godoy

Palco das competições de ciclismo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016, o Velódromo Olímpico possui uma das pistas mais rápidas do mundo. Desde o fim dos Jogos, o espaço tem sido utilizado para fomentar o esporte e revelar novos talentos. Segundo o secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder, “o Velódromo é um legado que se mantém vivo, recebendo jovens promissores e promovendo o ciclismo. Em 2022, recebemos o Campeonato Mundial de Ciclismo Paralímpico e seguimos incentivando a prática esportiva.”

O técnico Marcelo Godoy, diretor de pista da Federação Estadual de Ciclismo do Rio de Janeiro (FECIERJ), é uma figura central na formação de atletas como Bernardo e Carol. Ele conta que o trabalho com jovens começou após os Jogos Olímpicos, com um projeto social desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Apesar do fim do projeto em 2019, Godoy continuou treinando os atletas que mais se destacaram.

“Ver esses jovens evoluindo no ciclismo é um sonho realizado. Minha maior satisfação é ajudar a formar não apenas atletas, mas cidadãos”, relata Godoy, que se orgulha de contribuir para o sucesso de jovens promessas.

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