Aumentam os rumores de que Garotinho possa ser candidato a governador em 2022

Anthony Garotinho já foi governador do estado, saindo com altos índices de aprovação em 2002 para concorrer à Presidência da República

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Anthony Garotinho, ex-governador do RJ - Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

A direção fluminense do recém-criado União Brasil vem defendendo uma chapa própria nas eleições majoritárias do ano que vem e já tem até um nome de preferência dentro do partido: Anthony Garotinho, que já foi governador do estado, saindo com altos índices de aprovação em 2002 para concorrer à Presidência da República.

O problema é que tem que combinar com os russos, como diz o ditado pra lá de conhecido. Garotinho já foi categórico inúmeras vezes ao dizer que seu candidato é Claudio Castro, até porque o atual governador vem atendendo a inúmeros pedidos de recursos para Campos, feitos pelo prefeito Wladimir e pela deputada federal Clarissa Garotinho.

Conhecedor dos instintos políticos mais profundos, Garotinho tenta não cutucar onça com vara curta e, por isso, Claudio Castro está sendo tratado com tapete vermelho quando vai ao Norte Fluminense. Sem tanto traquejo, Castro não tem tido o mesmo cuidado. E aí é que mora o perigo de o que está manso virar feroz.

Sempre que vai a Campos, Castro tenta conciliar o que é inconciliável: coloca no mesmo palanque o atual secretário estadual de Governo, Rodrigo Bacellar, e integrantes do grupo político de Garotinho, inclusive o próprio ex-governador. É como colocar onça do lado de leão. Só um vai virar o rei do pedaço.

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O fato de Claudio Castro ainda patinar nas pesquisas, apesar de ter a máquina na mão e os recursos da venda da Cedae no cofre, pode incitar a cada dia o União Brasil a mexer com as ambições mais secretas de Garotinho, que nunca escondeu querer voltar para o Palácio Guanabara e recuperar a economia do estado.

Não será a primeira vez que tentará um retorno, mas havia sempre dois obstáculos grandes das últimas vezes: primeiro, era obrigado a concorrer por partidos pequenos e com orçamentos mais baixos porque o grupo político de Cabral influenciava das direções estaduais de siglas grandes; segundo, tinha que ter no seu encalço a Justiça, principalmente a de Campos – e a isso ele sempre se referiu como perseguição.

O União Brasil é o outro lado da moeda. Garotinho entraria numa agremiação capilarizada: DEM e PSL, os dois partidos que deram origem à nova sigla, somavam 545 prefeituras no país, cinco governadores estaduais, oito senadores, 82 deputados federais e fundos eleitoral e partidário milionário. Pra quem teve que roer o osso nos últimos anos, os números soam como filé mignon a uma onça até então adormecida.

É esperar para ver!

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5 COMENTÁRIOS

  1. Garotinho foi o melhor governador que o Rio já teve. Foi o que olhou pelo interior e Baixada. O pessoal fala muito em nova e velha política, mas esquecem que Garotinho nunca foi pego por corrupção. Em campos o acusam por um programa social, orás agora virou crime dar assistência aos mais pobre como fez Lula, faz hoje Bolsonaro? Garotinho tirou o Rio da crise financeira, lembro bem disso. O nosso estado não é para amadores. Garotinho sim!

  2. É melhor votar em um candidato certo que já fez muito pelo Rio de Janeiro do que votar em mafiosos, corruptos ou juízes inexperiente… Joel Montagnoli. Tijuca, Rio, RJ.

  3. Não dá para entender qualquer tipo de apoio a uma candidatura desta velha política viciada em poder e que só faz afundar o Estado em mais indignidade e demagogia eleitoreira.
    A quem este sujeito está prometendo vantagens e benesses com o dinheiro do povo, para ter o seu nome na pauta dos que deveriam TRABALHAR pelo Estado?????

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