Quem mora ou frequenta Copacabana sabe que uma das regiões mais tranquilas e encantadoras sempre foi o Bairro Peixoto. Residencial, bucólico e muito familiar, o local concentra muitas famílias, idosos e pessoas que prezam por um estilo de vida mais introspectivo.
Esse oásis de tranquilidade, no entanto, está sob ameaça. Moradores de rua e usuários de drogas diversas, especialmente o crack invadiram o Bairro Peixoto, disseminando medo e muita desordem diuturnamente.
A simpática Praça Edmundo Bittencourt é o um dos pontos de permanência e consumo de drogas. O equipamento que, geralmente, é frequentado por pais e responsáveis e suas crianças, além de idosos que gostam de tomar banho de sol, está cada vez mais vazio, pois as pessoas não se sentem mais seguras para passar momentos agradáveis da praça.
Apesar de ficar nas proximidades do 19º Batalhão de Polícia Militar e da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade, a Edmundo Bittencourt virou uma zona franca de comércio e consumo de drogas, dormitório de moradores de rua e motel a céu aberto, segundo pessoas que moram no bairro e pedem para não serem identificados.
Além da pracinha, as ruas do entorno, especialmente a Maestro Francisco Braga e a Décio Vilares, na frente do número 228, também registram brigas, confusões e prática de relações sexuais, que deixam moradores perplexos e sem ação.
Ao andar pelo Bairro Peixoto qualquer pedestre destemido pode ver muito lixo revirado e jogado pelas calçadas, fezes humanas, colchões, papelões, garrafas quebradas, enfim, uma grande variedade de rejeitos que depreciam o local e os imóveis da região.
Como se não bastasse tamanha podridão, agora os moradores que residem em edifícios que não têm garagem, que são muitos, não podem mais deixar os seus veículos nas ruas, prática corrente no bairro. Não é raro, segundo moradores ouvidos pelo jornal O Globo, que os vidros dos carros sejam quebrados para realização de pequenos furtos.
Diante dos descalabros presenciados por moradores de todas as idades, especialmente crianças, um grupo de WhatsApp foi montado para a postagem de imagens, tiradas de câmeras de segurança dos prédios, e reclamações dos residentes do Bairro Peixoto.
No conteúdo compartilhado, é possível ver gente fumando crack de dia, moradores sendo ameaçados nas portas dos prédios, invasões de edifícios para a realização de furtos, cujos alvos são placas com o número e o nome da construção, canos de gás, portas de alumínio, bicicletas e tudo o mais que possa gerar lucro para a compra de drogas.
Um dos síndicos locais ouvido pelo Globo relatou que, em uma madrugada, um homem foi flagrado por um morador pendurado na grade da sua janela tentando invadir a varanda do segundo andar, onde residiria um casal e uma criança. Assustado, o morador gritou, colocando o invasor para correr.
Outra administradora condominial e proprietária de um imóvel no Bairro Peixoto contou ao veículo que teme pela desvalorização patrimonial gerada pela desordem e criminalidade praticadas pelos usuários e moradores de rua.
“Não saio mais de casa depois que escurece. Tenho medo de ser abordada. Uma das usuárias já é conhecida e não é violenta, mas não sabemos sobre os outros. São muitos usuários de crack e de outras drogas. Às vezes, à noite, tem também um grupo que se reúne próximo à quadra de futebol e usa maconha. A impressão é que todas as drogas estão liberadas aqui. Estou pensando em vender meu apartamento, temo que o valor do imóvel vá diminuir. Enquanto isso, nosso IPTU permanece o mesmo”, lamentou a mulher.
Como em todos os locais onde o crack está presente, o comércio também sofre as consequências do consumo e venda do entorpecente. Donos de estabelecimentos comerciais se sentem constrangidos pelas cenas presenciadas, e os clientes muitas vezes deixam de consumir ou ficar mais tempo nos negócios pelo medo da volta para a casa, pois qualquer coisa pode acontecer pelo caminho.
Os moradores do Bairro Peixoto estão acuados e esperando respostas das autoridades públicas. Segundo Horário Magalhães, presidente da Sociedade Amigos de Copacabana (SAC), o Conselho Comunitário de Segurança de Copacabana acompanha a degradação enfrentada pelo Bairro Peixoto:
“O assunto tem sido debatido nos encontros, e a Polícia Militar está ciente e buscando intensificar o policiamento na região. Mas há muita dificuldade dos policiais conseguirem fazer flagrantes, e, quando eles conseguem, os usuários de drogas, que são pessoas em situação de rua, vão para a delegacia e são enquadrados como usuários, um crime de menor potencial ofensivo. Eles são liberados logo em seguida. A eficácia não é plena e não satisfaz os moradores. É um desafio para as forças de segurança e a assistência social”, comentou Magalhães, de acordo com o vespertino carioca.
Também ouvido pelo veículo, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou que, no que diz respeito aos usuários, a pasta precisa do apoio da Polícia Militar para enfrentar a situação.
“Há alguns anos foi mapeado o número de pontos de venda de crack na cidade, mas eles se multiplicam. Não existe cracolândia onde não tem um ponto de venda. O crack é uma das drogas que mais viciam. Apesar de ser uma droga barata, o tráfico ganha dinheiro fácil, pela quantidade. A polícia não faz uma repressão, e é possível ver de dia a venda de drogas e usuários utilizando-as. Temos um programa de tratamento para dependentes químicos e pessoas em situação de rua (Seguir Em Frente), mas é necessário que exista uma inteligência policial e um componente de segurança pública. Não adianta prender o pequeno traficante e não identificar a rota do tráfico e das pessoas que estão se beneficiando e ganhando dinheiro com isso. E essa prática é feita do lado do BPM e da delegacia. É algo para estranhar. Nós temos feito internações involuntárias quando os pacientes estão fora de si e representam um risco para a sua própria vida”, disse o secretário ao jornal, que conversou ainda com as secretarias de Assistência Social (SMAS) e de Ordem Pública (Seop).
A primeira informou que o Bairro Peixoto está no roteiro de abordagem da Equipe Especializada 24h, da Coordenadoria-Geral de Programas para População em Situação de Rua. Já a Seop ressaltou que realiza ações de ordenamento, desobstrução de área pública e acolhimento de moradores de rua, juntamente com SMAS, com foco em áreas com concentração de usuários de drogas, como o Bairro Peixoto, diariamente.
Procurada pelo jornal, a assessoria da Polícia Militar informou que o 19º BPM (Copacabana) reforçou o patrulhamento na região, com abordagens e revistas recorrentes. Em caso de constatação de flagrante delito, os envolvidos são presos. O batalhão de Copacabana e as UPPs da área estão trabalhando de forma integrada, segundo a nota. A PM destaca, no entanto, que os delitos são praticados por moradores de ruas, o que implica na atuação de outros entes do poder público.
A PM destaca que é preciso que as pessoas denunciem junto ao App 190 RJ e a Central 190, as ocorrências de crime e desordem, para que sejam investigadas e solucionadas.
Votem em Eduardo Paes! Só gasta em shows, Carnaval, festas e está vendendo o Rio! C0$$UPT0, já vendeu a alma por dinheiro. Está privatizando os serviços, como saúde e educação e a cidade está um lixo a céu aberto. Além do mais, funcionários estatutários da saúde e educação com os piores salários do Brasil, enquanto ele desvia verbas públicas para obras de fachada. Atenção cariocas esse homem está destruindo o Rio!
O brasileiro entende punição. Ponto. Os cracudos não podem ser presos, não podem ser detidos, não querem e nem podem ser obrigados a tratamento, não querem ir pro abrigo. Têm, como adoram dizer os progressistas, o “direito constitucional de ir e vir”, incluindo defecar, urinar, ameaçar, furtar e destruir o patrimônio histórico, depredar propriedade alheia, invadir, fazer fogueira e cozinhar, roubar a fiação, andar com facas, chaves de fenda. Que beleza! É a refluxo da luta contra a caretice. Como diria a Kate Lyra: “brasileiro é tão bonzinho…” Bairro Peixoto deve estar cheio de progressistas. Toma!
Os caras consomem drogas do lado batalhão da polícia na zona sul! Kkkkkkkkkkkkkkk
Um local que ainda tem segurança presente e um o outro Guarda Municipal.
Isso aqui tá virando Skid Row, Los Angeles mesmo. Só falta o “disk overdose”, onde a pessoa morrendo de overdose tem que ligar pra um número e pedir o remédio para estabilizar.
Ocidente caindo de podre.