Bancada Evangélica atravanca o Cassino no Rio de Janeiro

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Croqui do Cassino no Porto do Rio

O bispo Marcelo Crivella, o governador Wilson Witzel e o presidente do Congresso Rodrigo Maia, todos querem o cassino na zona portuária do Rio de Janeiro. E, provavelmente, a maioria dos cariocas também, mas não é o que pensa a bancada evangélica, de acordo com a Folha de São Paulo.

Apesar de Crivella ser o principal nome evangélico na político, afinal, ao menos na teoria, é prefeito da 2ª maior cidade do país, seus colegas na Câmara não se animam com o cassino. O pastor Marco Feliciano (Podemos-SP), e um dos líderes da Frente Evangélica, disse que o grupo é totalmente contra a ideia e que não há possibilidade de negociação. Afinal, o jogo leva ao vício e destrói uma família.

Parece que Feliciano e os outros deputados não conhecem o que a liberação dos jogos pode trazer para o Rio de Janeiro, só no Rio de Janeiro o turismo poderia injetar R$ 27 bilhões por ano. Para efeito de comparação, o Rock in Rio 2019 movimentou R$ 1.7 bilhão. E em tributos o Brasil poderia arrecadar R$ 58 bilhões.

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), na matéria da Folha, também joga contra o Estado que lhe dá votos e diz que o deputado evangélico que apoiar a legalização de qualquer modalidade de jogo de azar terá um enorme desgaste no seu eleitorado. Diz que a Bíblia seria contra… mas não há nenhum trecho do livro sagrado para cristãos proibindo ou permitindo os jogos de azar. Ligado ao Pastor Silas Malafaia, diz que o cassino abriria a porta para lavagem de dinheiro, crime pelo qual seu líder já foi indiciado em 2017.

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A Folha também mostra que não são apenas os evangélicos contra a liberação do jogo, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e também diz que os cassinos podem ser instrumentos para que recursos provenientes de atividades criminosas assumam o aspecto de lucros e receitas legítimas.

Ao que parece, tanto os evangélicos e os bispos católicos, creem que vivemos em um Brasil que não há crime organizado, nem lavagem de dinheiro. E que essa passaria a existir só porque liberaram alguns cassinos.

Vale lembrar também que o jogo é liberado no Brasil, apenas é um monopólio estatal. Está aí a Sena, Mega Sena, Raspadinhas e as corridas de cavalo. O que não falta é onde apostar, a diferença que nenhum deles traz um tostão de turistas para a nossa cidade.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Até quando o destino de milhões estará na mão de uma minoria hipócrita que confunde crendice pessoal com gestão administrativa? TÁ NA HORA DO POVO ACORDAR E TIRAR ESSA GENTE DESSA VIDA FÁCIL!

  2. Esta bancada de gente tosca e ignorante, além de não fazer nada que preste pelo progresso do Rio de Janeiro, ainda impede o crescimento turístico local – ignora que jogo legalizado é fonte gigantesca de emprego – do que necessitamos muito neste momento de crise da cidade.

    LIBERAÇÃO DO JOGO NO BRASIL.

    Tenho lido nos jornais a opinião do Sérgio Ricardo de Almeida – ex presidente da Loterj, sobre a liberação do jogo no Brasil e concordo plenamente com ele.

    “Hoje perde-se muito dinheiro com a falta da liberação do jogo no Brasil para o implemento do turismo, e com isso só lucram os contraventores de sempre.

    Os cassino foram fechados, pelo menos o da Urca, pelo Presidente Dutra, a mando de sua mulher, católica, carola e desconhecedora do tamanho do Business que é o jogo. Foi um desastre para muitos artistas, pois os grandes shows apresentados nos cassinos possibilitavam um bom sustento financeiro para todos os seus funcionários, assim como para diversos tipos de artistas, como cantores, atores, bailarinos, vedetes, etc…

    A legalização dos jogos no Brasil poderá movimentar cerca de R$ 55 bilhões e arrecadar 16 bilhões por ano para os cofres públicos. Gostaria de salientar que o Brasil é um dos raros países das Américas a proibir o jogo, fomentando assim todos os tipos de jogos ilegais.”

    Eu sou totalmente a favor da liberação do jogo no Brasil…

    Acabei de receber um e-mail mostrando um shopping enorme em Macau (China) com diversos cassinos belíssimos e super movimentados. Macau era um lugar totalmente morto e agora recebe milhões de visitantes por ano, faturando um absurdo de dinheiro.

    Por que nosso Senado Brasileiro – que não presta para nada – não faz alguma coisa que preste e libera o jogo e os cassinos para as cidades turísticas do Estado do Rio de Janeiro e, claro, as outras do restante do Brasil ? Até porque, só quem ganha com a proibição do jogo são os bandidos – os de colarinho branco e os outros menos chiques, os donos de caça-níqueis, de pontos de bicho, etc…

    E haja dinheiro para reprimir o jogo, os bingos, os cassinos clandestinos, haja policiais para fazer o combate de algo que é escolha pessoal de cada um: jogar ou não jogar. Não é da alçada do Governo se alguém quer jogar ou não. Ou será que a cúpula do País não sabe o quanto se ganha com o turismo em Las Vegas, Baden-Baden (Alemanha), Monte Carlo, Cingapura, Macau e por aí vai…

    Entre as cidades turísticas onde o jogo deveria ser liberado está Petrópolis e o Quitandinha, o Castelo de Itaipava, o Cassino da Urca, vários outros locais na cidade do Rio de Janeiro, Búzios, Angra, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Penedo, Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, etc…

    No Brasil como um todo, o Castelo de Lambari, locais em Campos do Jordão, Araxá, Poços de Caldas, Gramado, Canela, Caxias do Sul, Pousada do Rio Quente, São João Del Rey, Tiradentes, cidades turísticas de São Paulo e as praias da Rio-Santos, Marataízes, Guarapari, Domingos Martins, além de outros locais do País afora que também podem usufruir desta abertura.

    Jogo é emprego, é turismo, é fonte de renda, e todos ganham com isso, não só meia dúzia de gatos pingados e contraventores…. Tudo bom sempre para os mesmos: a mesma corriola pilantra e quadrilheira de sempre. Precisamos urgentemente de emprego para todos, devidamente uniformizados, sindicalizados, trabalhadores do Brasil.

    O presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Magnho José, proferiu uma exposi-ção assertiva, na qual não faltaram dados e análises estatísticas: “É inconcebível que uma atividade que movimenta cerca de 19 bilhões de reais por ano no país não te-nha uma contrapartida para o Estado e a sociedade por falta de regulamentação”. Segundo estimativas expostas, o setor tem potencial de representar 1% do PIB nacional.
    O Governo do Brasil deveria fazer uma pesquisa e ver a quantidade enorme de brasileiros que viaja pelo menos quatro vezes por ano para jogar em cassinos no exterior e, nós aqui, eternamente deitados em berço esplêndido e comendo moscas, perdendo todo essa dinheirama, deixando-se evadir estas divisas.

    Enquanto isto, países civilizados prosperam enormemente com seus incríveis cassinos super bem estruturados e legalizados.

    Ou então que se faça como em Buenos Aires, que tem um cassino flutuante, que funciona em um transatlântico, atracado no porto, pois no mar argentino o jogo é liberado.

  3. Não simpatizo com a ideia de Cassinos, mas acho inacreditável o veto por questões religiosas ou morais. Por favor, estamos falando de uma cidade em um Estado que atrasa salários de servidores por meses, em plena depressão profunda. Não recuperaremos o Rio sem criar novas receitas.

    Essa comparação aí com o Rock in Rio é assustadora.

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