Banco Central não tem previsão para retomar obras no Porto

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Paralisadas há 3 meses, as obras da nova sede do Banco Central no Rio de Janeiro estão sem previsão para continuar. De acordo com a instituição, o motivo é a restrição orçamentária do Governo Federal e estão sendo avaliadas alternativas para a continuidade do projeto, no Porto Maravilha. A estimativa inicial de custo era de R$ 100 milhões, mas em 2015 já havia sido ultrapassada em quase 25%. A previsão é que lá irão trabalhar 350 pessoas.

Quando houve a decisão de construir a nova sede, o fato foi entendido como uma iniciativa do Governo Federal para contribuir para o desenvolvimento do Porto Maravilha. Além dos funcionários, o prédio foi planejado para abrigar um espaço cultural, agências bancárias e um auditório para 400 lugares.

A definição de que o edifício seria construído na Região Portuária se deu em 2011, com prazo de conclusão até 2014. O imóvel fica na esquina da Via Binário com a rua Rivadávia Corrêa, ao lado da Cidade do Samba, da roda gigante Rio Star e do sofisticado edifício Aqwa Corporate.

O Banco Central quer transferir para o novo prédio as operações do departamento do Meio Circulante, que trabalha com a distribuição do dinheiro pelo território nacional. Hoje em dia, o departamento funciona em um edifício histórico na avenida Rio Branco, local que poderá ser transformado em museu.

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De acordo com o Banco Central, a demora inicial para a conclusão do projeto começou quando foi encontrado um sítio arqueológico no terreno, obrigando a realização de uma operação complexa de remoção e guarda dos objetos encontrados. Isso também tornou necessário fazer ajustes no projeto original, o que seria uma das causas de seu encarecimento.

O pedido de recuperação judicial feito pela Engefort, empresa inicialmente contratada para a realização do projeto, também atrapalhou o prosseguir da obra. Isso fez a construção ser suspensa em dezembro de 2017. Em 2018, nova licitação foi realizada para a escolha de outra construtora. Em fevereiro de 2019, a obra foi reiniciada, para ser paralisada novamente em dezembro passado.

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