Barcas do Rio batem novo recorde de passageiros em um único dia após redução de tarifa

Último dia útil de abril registra mais de 54 mil passageiros em todas as linhas

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O transporte aquaviário do Rio de Janeiro, que passou a ter maior controle do Governo do Estado, bateu novo recorde de passageiros transportados em um só dia, registrando um aumento de 18% na quarta-feira (30), último dia útil de abril. 

Ao todo, 54.973 pessoas embarcaram nas linhas de Charitas, Arariboia, Cocotá, Paquetá, Angra dos Reis, Ilha Grande e Mangaratiba. A média do ano de 2024 foi de 46.252 passageiros. O recorde mais recente, em abril, havia registrado a marca de 52.707 usuários transportados.

“A redução das tarifas, aliada a uma gestão mais eficiente e voltada para o cidadão, proporciona à população um transporte aquaviário de qualidade, acessível e confiável. Nosso compromisso é com um Rio de Janeiro mais justo e integrado, onde o transporte público seja uma solução e não um obstáculo”, afirmou o governador Cláudio Castro.

O novo operador do transporte, o consórcio Barcas Rio, iniciou a operação em 12 de fevereiro, sob o modelo Prestação de Serviços. 

“Os sucessivos recordes só mostram o sucesso do atual modelo definido pelo Estado, que dá liberdade para que a Secretaria de Transporte tome mais decisões e promova mais melhorias em prol do usuário. Uma delas foi a redução das tarifas, levando alívio para o bolso de quem depende do transporte”, destacou o secretário Washington Reis. 

A linha Charitas também registrou o seu maior fluxo, com 7.445 pessoas. No ano passado, a movimentação diária era de 3.500 pessoas. O aumento ultrapassa 112%. 

A redução das tarifas foi anunciada em março pelo Governo do Rio. A tarifa da linha Charitas – Praça XV reduziu de R$ 21 para R$ 7,70, por meio de um convênio com a Prefeitura de Niterói; e nos trechos Arariboia – Praça XV, Cocotá – Praça XV e Paquetá – Praça XV, a redução foi de R$ 7,70 para R$ 4,70.

Para quem pagava a tarifa cheia na linha Charitas, a economia é de mais de R$ 580 por mês, considerando 22 viagens (ida e volta) no período. Nas demais linhas, a redução representou uma economia de R$ 132 por mês, o equivalente a quase 9% do salário mínimo.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Mais uma vez se mostra que a integração e eficiência de transportes tem obrigatoriamente que passar pelo bilhete único sim, mas com tarifa única também. Essa disparidade de preços entre os modais que vão de R$ 4,70 nos ônibus, R$ 7,60 em trens, R$ 7,90 em metrôs e os estratosféricos R$ 21 na barcas em sua rota “vip” para Charitas. Os preços são os efeitos. Devemos sim, pesquisar as causas. Aliás, existem até estudos sobre os porquês mas são pouco divulgados e varridos para baixo do tapete. Privilégios para os operadores é a causa principal, pois não tem concorrência alguma. Quando a equação tende a dar zero, devolvem o prejuízo. Enquanto isso, vamos comemorar o refresco enquanto ele está disponível. Não é de graça, mas ajuda.

  2. Privatizada custava 7,70. Com o governo contratando uma tercerizada e seguindo Estatal, custa 4,70…
    E tem quem defende pagar mais caro e entregar o patrimônimo público.
    Nada como ser manipulado pela Faria Lima e repetir as mentiras deles.

    • E quanto o governo gasta com a terceirizada, meu caro, é de graça? Na verdade o governo está subsidiando a passagem, não existe almoço grátis, quando o serviço é privatizado o governo deixa de aportar dinheiro, a empresa custeia 100% da despesa, lucra ou realiza prejuízo de acordo com o sucesso da gestão, só que agora o governo tem que aportar dinheiro numa terceirizada, dinheiro que podia estar sendo usado em hospitais, escolas e segurança, é a típica parceria caracú. Pela sua ótica enviesada a passagem poderia ser até de graça, desde que o governo transferisse capital suficiente pra terceirizada pra cobrir os custos e o lucro. Não tem mistério, quando o governo é o dono de empresa alguém sempre paga a conta, no caso os pagadores de impostos, por isso o excesso de estatais acaba com a economia de um país em todos os sentidos, porque mantém uma casta de nababos, favorece a corrupção, gera passivos trabalhistas, enfim, custa muito caro, e é sustentada por quem paga imposto.

    • O grande problema de se comentar sem pensar, é qurta pessoa, normalmente fala besteira.

      Privado: paga uma vez. A qualidade dependerá do órgão regulador.

      Estatal+Privado: você paga duas vezes através do pagamento do bilhete e dos impostos. E ainda por cima não é garantido que, a longo prazo, a qualidade do serviço se manterá já que é histórico o calote dado pelo estado a empresas nas eternas crises financeiras que o mesmo cria.

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