O barracão da escola de samba da Beija-Flor, na Cidade do Samba, ganhou o nome do diretor de carnaval Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, conhecido como Laíla. Ele morreu de Covid-19 em junho deste ano, aos 78 anos.
A placa foi inaugurada na última quarta-feira (18/08). Segundo a escola, a homenagem especial acontece justamente no local de trabalho de Laíla, onde ele comandou o desenvolvimento de dezenas de desfiles como chefe da comissão responsável pelas apresentações da escola.
Laíla passou quase três décadas na Beija Flor, em três passagens diferentes. Após sua morte, a escola afirmou que ele era conhecido por sua genialidade e personalidade forte. Ele participou de carnavais que marcaram a história, como em 1989, quando na Beija-Flor, a imagem de um “Cristo mendigo” foi proibida pela Justiça de desfilar na Marquês da Sapucaí, no Rio. A alegoria, no entanto, entrou no sambódromo coberta por um pano preto.
Atualmente, à frente da escola está Alexandre Louzada, que vai levar para a Sapucaí, em 2022, o enredo “Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor”, uma exaltação à intelectualidade de pessoas negras, como o próprio Laíla.
Qualquer homenagem a êle é justíssima, mas deixa ver se entendi, na Cidade do Samba, a ocupação do espaço por uma escola, é em caráter temporário, ela pode ocupar como tbm desocupar o espaço, ñ é. Então a homenagem caberia muito mais em um local, de propriedade permanente da escola, caso contrário é como se no vestiário do Maracanã, por exemplo, o time Vasco tivesse q ver sempre uma homenagem ao Zico, e o time do Flamengo, uma homenagem ao Roberto Dinamite. Não concordo, porque ñ chamar a quadra, ou outros locais de ensaio da BF de Nilópolis, trocando algum nome já existente, de um dos seus patronos, q são sempre candidatos ou políticos da família. Acho q isso ñ seria viável, são eles que ganham votos e por isso precisam ser lembrados ?