Alunos e funcionários da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) passaram por momentos insólitos durante uma aula ministrada pelo professor e desembargador Alexandre Freitas Câmara, neste ano letivo.
O que parecia ser mais um dia de aula, tornou-se uma verdadeiro barraco conjugal na tradicional instituição ensino jurídico. Janaina Câmara, mulher de Alexandre, interrompeu uma de suas aulas sob o pretexto de participar como ouvinte, anunciado em seguida que estava ali para “marcar território”, segundo a Veja.
A interrupção teria gerado constrangimento diante dos alunos. Ainda assim, Janaína ficou durante um certo tempo, para depois se levantar e se dirigir até outra sala de aula, onde a sua rival, a amante do desembargador ministrava uma disciplina.
Lá, aos gritos, xingou a mulher de “piranh*”, causando um reboliço nos corredores da Emerj. O escândalo, digno de uma novela mexicana, foi motivo de uma explicação do professor Câmara junto aos alunos, que presenciaram a cena rocambolesca.
Em áudio obtido pela Veja, o desembargador explicou a dinâmica da separação de Janaína, com quem foi casado por mais de 30 anos, o seu envolvimento com a pivô do escândalo e a retomada do seu casamento.
“Sou casado com a Janaina, estamos juntos há 36 anos e é natural que em um relacionamento tão longo haja crises. Como muitas vezes acontece, meu casamento entrou em crise e isso acaba fazendo com que a gente faça coisas que não deveria ter feito. Me envolvi com outra pessoa, me separei da Janaina. Cumpri todas as obrigações e ficamos dois meses separados. Nesse tempo estava com outra pessoa, mas vi que tinha cometido um grande erro. Rompi o outro relacionamento e pedi para voltar, disse o desembargador no áudio obtido pela publicação.
Em seguida, Alexandre Câmara explicou aos alunos que a professora com quem teve um envolvimento estaria de saída, por conta do seu desempenho insatisfatório. O dia do escândalo, segundo ele, seria o último da profissional na instituição, mas Janaína apareceu e deu um desfecho diferente do esperado por todos.
“Essa outra pessoa estava dando aula aqui na EMERJ, só que as avaliações dela como professora não eram boas e eu já havia determinado que ela parasse de dar aula aqui por conta das más avaliações. Já estava determinado que seria o último dia de aula dela e não sabia que estávamos no mesmo horário. Também não sabia que Janaína viria me ver, o que causou aquele encontro. Só para que vocês saibam, cometi um erro e tive a coragem de reconhecer. Estou tentando reconstruir a minha vida pessoal. Quero me desculpar pela confusão”, confidenciou o professor Câmara aos alunos.
No desfecho da história, a professora e pivô do barraco judiciário foi demitida da EMERJ, enquanto Alexandre e Janaina reataram os laços matrimoniais, com direito de demonstrações de juras de amor nas redes sociais.
Doutor em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Alexandre Freitas Câmara é professor emérito e coordenador de Direito Processual na EMERJ, além de professor adjunto de Direito Processual Civil na Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).
Demissão de docente com desempenho insatisfatorio = queima de arquivos. Barraqueiros fazendo barraco. Mais do mesmo. ?
Demissão de docente com desempenho insatisfatorio = queima de arquivos. Barraqueiros fazendo barraco. Mais do mesmo. ?
Homens…
… O PROFESSOR, DESEMBARDOR, DOUTOR, com notório saber jurídico, conhecido e reconhecido em todos os corredores da academia de Direito…
… em qualquer lugar do mundo, com a menor ou maior grau de instrução… Homens não têm noção.
Essa Emerj, como também outras, deveria ser extinta. Não encontra similar no mundo. Completamente fora do seu lugar.
Vergonhoso! E de certo ainda a exposição dele e dela, desnecessária, até antiético, da outra que segundo eles insatisfatório quanto ao desempenho da profissional…
Mas estamos no Brasil…