Blocos da Liga Sebastiana, uma das mais tradicionais do Rio, não participarão do Carnaval em abril

Ao todo, Sebastiana reúne 11 blocos, entre eles ''Carmelitas'', ''Escravos da Mauá'', ''Gigantes da Lira'', ''Simpatia é Quase Amor'' e ''Suvaco do Cristo''

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Blocos ''Escravos da Mauá'', que pertence à Liga Sebastiana - Foto: Fernando Maia/Riotur

É bastante possível que o ”Carnaval fora de época” que acontecerá no Rio de Janeiro em abril tenha somente desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. Isso porque diversos blocos que saem às ruas da capital fluminense tradicionalmente no período de folia já avisaram que não o farão em 2022.

A Liga Sebastiana, por exemplo, associação que reúne 11 blocos cariocas, como ”Carmelitas”, ”Escravos da Mauá”, ”Gigantes da Lira”, ”Simpatia é Quase Amor” e ”Suvaco do Cristo”, entre outros, informou, desde já, que não participará da festa.

”São 600 blocos, ao todo, no Rio. Como serão divididos? Uns saem, outros não?! No Carnaval, temos entre 45 e 60 dias de preparação, e o poder público vai organizando para não parar a cidade. Além disso, precisamos de banheiros químicos, controladores de trânsito”, ressalta a presidente da Sebastiana, Rita Fernandes, ao ”Blog do Ancelmo Gois”, do jornal ”O Globo”, antes de frisar que os blocos da liga não desfilarão.

”Caso os blocos decidam sair nos 4 dias de abril, vai virar, na minha opinião, um tiro no pé. A Sebastiana já decidiu que Carnaval somente em 2023. É uma questão de respeito pela cidade”, conclui.

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O Carnaval carioca está marcado para acontecer entre os dias 20 e 23 de abril, durante o feriado de Tiradentes, com as escolas de samba do Grupo Especial desfilando no Sambódromo nos 2 últimos dias de folia.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Raiz. Nós, cariocas e fluminenses nascidos ou adotados por este pedaço de chão: Rio de Janeiro.
    Não deixemos a Raiz desaparecer por conta de ‘dirigentes’ mercenários.
    Todas as iniciativas precisam de apoio financeiro, mas se tem cunho cultural como é o caso do ‘Carnaval de Rua’, este não pode ser transformado em abundância para os bolsos de alguns.
    Viva o povo alegre e de paz nas ruas. Que brinquem! cem paz, responsabilidade pelo meio ambiente e pelo respeito ao outro.
    Isso é que contagia o mundo, nos torna a diferença.

  2. Essa presidente da ‘Sebastiana’ se bandiou para apoios e mídias oficiais tipo, monopólios, para fazer Carnaval fechado e Pago. Está simplesmente ajudando a definhar a cultura Carnavalesca de Rua do Rio de Janeiro, se os sócios observarem em tempo partem para outras associações, pois do que parece ela não está nem aí para os Blocos de Rua. Esta associação está fechada com partido político, só não vê quem não quer ver. — Uma Pena, Carmelitas nas ruas de Santa Teresa faz falta, entre outros tão importantes que permeiam o Centro e a Zona Sul.

    Enfim, salvem o Amigos do Zé Pereira e outros da Norte do Rio, e que os Blocos verdadeirametne independentes continuem salvando a cultura do Carnaval de Rua, marca registrada dos cariocas e fluminenses.

    • Aplaudo de pé!!!

      O verdadeiro carnaval de rua está aqui na Z Norte, nos blocos de sujos, nos inúmeros “blocos das piranhas”, na irreverência, na alegria e descontração dos sambas e marchinhas e não nesses “megablocos” que só colecionam confusão, bebedeira e sujeira por onde passam.

      Samba!? É tudo que NÃO toca nesses “trios elétricos elitizados” para turistas que poluem nossos ouvidos com funk e outros estilos musicais que em nada lembram a tradição de nosso carnaval RAIZ.

      Salve Clóvis!!!
      Salve Zé Pereira!!!
      Salve blocos de bairro!!!
      Salve Cacique de Ramos!!!
      Salve Bloco das Piranhas!!!

      SALVEM O CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO!!!
      Salve

  3. Esse cara está de sacanagem,. Só pode… Dizer aue falta “tempo” para organização e desfile dos blocos de rua!? Que precisa de 45/60dd para isso!? Ora, já não teve tempo suficiente para estruturar um planejamento junto à prefeitura? Afinal, o adiamento do carnaval foi decidido em 05/Jan e, se ainda sei fazer contas, de lá para cá se passaram muito mais que os 60dd preteridos pela Rita Fernandes (sem contar os dias anteriores quando a preparação já deveria estar sendo organizada).

    “Não vamos às ruas por questão de ‘respeito à cidade”, disse ela. Não vão OFICIALMENTE, mas tenho certeza que seus integrantes “desfilarão” em blocos clandestinos, sem controle de vias, sem apoio da Comlurb, CETRio, GM e deixarão a cidade emporcalhada, bagunçada, causando transtornos no trânsito (ainda mais com os desfiles na Sapucaí), como fizeram a duas semanas atrás. Que “respeito” é esse!?

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