BNDES e Consórcio Viva Pequena África lançam edital para projetos culturais no Porto

BNDES e Consórcio Viva Pequena África lançam edital no dia 5 para selecionar projetos culturais voltados à valorização da herança africana na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

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Imagem ilustrativa / Foto Cleomir Tavares / Diário do Rio

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Consórcio Viva Pequena África lançarão, na próxima segunda-feira, 5 de maio, o primeiro edital da iniciativa Viva Pequena África, voltado à seleção de projetos culturais no território da Zona Portuária do Rio de Janeiro. A cerimônia de lançamento ocorrerá às 11h, no Armazém Docas Dom Pedro II/André Rebouças, próximo ao Cais do Valongo, local reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Mundial.

O edital tem como objetivo fomentar ações culturais ligadas à preservação e valorização da memória afro-brasileira na região conhecida como Pequena África, um dos principais polos de resistência e identidade negra do país. A iniciativa é resultado da parceria entre o BNDES e o consórcio formado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), PretaHub e Diaspora.Black, com apoio de instituições como Open Society Foundations, Fundação Ford, Instituto Ibirapitanga e Fundação Itaú.

Durante o evento, também estarão presentes representantes da Fundação Cultural Palmares, do Comitê Gestor do Cais do Valongo e de demais apoiadores da iniciativa.

O Viva Pequena África integra um conjunto de ações do BNDES voltadas à preservação do patrimônio e à dinamização cultural da região, somando-se à Iniciativa Valongo, desenvolvida em conjunto com os Ministérios da Cultura e da Igualdade Racial. O plano prevê, além do apoio a projetos culturais, a estruturação do Distrito Cultural da Pequena África, com obras de restauro, intervenções urbanas e implantação de novos equipamentos culturais.

A expectativa é que o edital contribua para fortalecer instituições locais, ampliar o alcance de manifestações culturais afro-brasileiras e garantir a sustentabilidade do território a longo prazo, reconhecendo seu valor histórico, simbólico e social para o país.

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