Bolsonaristas e evangélicos devem deixar o DEM

Grupo ligado a Malafaia no Rio de Janeiro não deve continuar no União Brasil. O mesmo deve acontecer com os deputados mais bolsonaristas

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O União Brasil, fusão do DEM e do PSL, fez com que o PFL chegasse a um fim melancólico e não deve levar todos os parlamentares dos partidos, muito pelo contrário. A ala bolsonarista e a evangélica do Democratas devem procurar outro lugar para defender suas pautas, é o que fala o jornalista Robson Bonin/Radar.

O atual presidente estadual do DEM RJ, o deputado federal Sóstenes Cavalcante ainda não teria engolido o fato que o presidente do União Brasil será o presidente estadual do PSL, o prefeito de Belford Roxo Waguinho. O que faz muito sentido, afinal Sóstenes só preside o DEM/RJ depois da briga de Rodrigo Maia (sem partido) com o presidente nacional ACM Neto. Sóstenes é um deputado inexpressivo no próprio Rio de Janeiro e faz parte do baixo clero na Câmara, seus votos dependem inteiramente do pastor Silas Malafaia.

Bonin diz que Cavalcante e o deputado estadual Samuel Malafaia, irmão de Silas, terão uma reunião com Waguinho para decidir seu futuro no União Brasil. Silas Malafaia disse ao jornalista que tudo indica que eles não ficarão no partido. Mas a vontade de seu irmão seria ficar para aproveitar o caixa do novo partido, que terá o maior fundo partidário.

Clã Garotinho

Clarissa Garotinho Bolsonaristas e evangélicos devem deixar o DEM

A coluna Radar também fala de um ponto que pode gerar problemas na União Brasil: a família Garotinho pode ir para o partido. Com muito voto no interior do Rio de Janeiro, e mesmo na Capital, o ex-governador Anthony Garotinho e a deputada federal Clarissa Garotinho foram convidados a fazerem parte do novo partido, afinal, Waguinho diz querer gente com voto. Wladimir Garotinho continuaria no PSD pelo qual foi eleito, mas tudo pode mudar se o pai ou a irmã tentarem o governo do Estado ou mesmo o Senado.

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Waguinho não seria grande fã da ala Bolsonarista, e o sentimento é mútuo. Ronin comenta do fato que todos que acompanham a política fluminense sabem que 2022 não será fácil para os deputados eleitos na onda conservadora, um ponto fora da curva do estado. Os mais ferrenhos aliados do presidente Bolsonaro, como os deputados federais Hélio Negão, Carlos Jordy e Luiz Lima o acompanharão em seu novo partido. Não é só uma questão de sobrevivência política, mas até de lealdade, principalmente Hélio que foi eleito com o sobrenome do presidente.

Falando em sobrenome, apenas Carlos Bolsonaro foi eleito para vereador do Rio, outros vereadores apoiados pelo presidente não entraram, e não foi só na capital. Um mau sinal para o bolsonarismo é que apenas o deputado estadual, Rodrigo Amorim, conseguiu fazer vereador, seu irmão o Dr. Rogério Amorim, o único eleito pelo PSL.

E é em Rodrigo Amorim, campeão de votos em 2018, que mora uma das maiores resistências aos Garotinho e ao próprio Waguinho. É quase certo que ele mude para o PL do governador Claudio Castro. Amorim tem apostado na pauta de segurança e vem consolidando votos independentes do presidente Bolsonaro.

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