O bispo Marcelo Crivella (Republicanos) vem feito de tudo para se aproximar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e tentar o seu apoio para a tentativa de reeleição em 2020. Com 9% das intenções de votos no Datafolha, e a maior desaprovação de um prefeito do Rio na história, Crivella teria em Bolsonaro sua boia para evitar o afogamento.
Mas no que depender do capitão, eles vão manter apenas a amizade. Ao ser questionado se apoiaria Crivella disse “Eu não vou dizer quem vou apoiar ou não. Eu estou livre, estou aquele cara que está solteiro. Quer que eu case com alguém agora? Não vou casar” e, como dizem os mais jovens, jogou Crivella na friendzone “Gosto do Crivella, me dou bem com ele. A população é quem vai decidir o futuro prefeito lá“.
O filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) tinha dito no fim de setembro que achava difícil o apoio a Crivella: “Tenho respeito por ele como pessoa e pelos valores que defende. Mas o nome dele não está com boa avaliação”, disse o 01. E com o último DataFolha, fica ainda mais difícil o apoio.
E, ainda, na 6ª-feira, 16/12, antes mesmo da pesquisa, o deputado estadual Alexandre Knoploch, secretário geral do PSL no Rio de Janeiro, emitiu um comunicado dizendo que o partido teria candidato próprio a prefeito do Rio em 2020, com um nome a ser discutido nas prévias dos partidos no próximo ano. O favorito é o também deputado estadual, Rodrigo Amorim.