O Rio de Janeiro deu início, nesta semana, a uma série de eventos que integram a Presidência Brasileira do BRICS em 2025. As atividades culminarão na Reunião de Chanceleres, marcada para os dias 28 e 29 de abril, reunindo representantes das maiores economias emergentes do mundo.
Nesta quinta-feira (24), o Palácio Itamaraty, no centro do Rio, foi palco de um momento histórico para o grupo. Pela primeira vez desde a criação do BRICS, representantes da sociedade civil tiveram espaço formal para apresentar propostas diretamente aos sherpas, os principais negociadores de cada país-membro.
Entre os temas abordados, destacou-se o papel do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). Houve consenso de que a instituição deve assumir protagonismo como agente de financiamento da industrialização no Sul Global. “Sem uma base industrial sólida, não é possível combater a pobreza de forma sustentável ou fortalecer áreas estratégicas como a agricultura familiar”, defendem os representantes da sociedade civil.
A expectativa é que o NDB se consolide como uma alternativa concreta a instituições tradicionais como o Banco Mundial e o FMI, impulsionando o desenvolvimento de países emergentes com uma abordagem mais justa e alinhada às suas realidades.
O encontro está sendo organizado pela Presidência Brasileira do BRICS, sob coordenação do Governo Federal.