Bruno Krupp é preso por morte de adolescente na Barra

O atropelamento aconteceu no último sábado, 30/07. Dias antes do acidente, o influencer foi parado em uma blitz e foi multado por falta de habilitação e liberado com moto sem placa; Bruno ainda responde por dois outros inquéritos, sendo estupro e estelionato

Foto: Reprodução

No último sábado, (30/07), o modelo e influencer Bruno Krupp atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim, de 16 anos, na Barra da Tijuca. E nesta quarta-feira, (03/08), ele foi preso no hospital particular no Méier, na Zona Norte do Rio. No atropelamento, o modelo teve ferimentos leves e recebeu alta do Lourenço Jorge ainda no domingo, (31/07).

Krupp vai responder por homicídio com dolo eventual, quando assume o risco de matar.

O modelo ficou famoso após um relacionamento com a pré-candidata a deputada estadual Sarah Poncio. Nas redes sociais ele possuía, antes da conta ser derrubada, mais de 150 mil seguidores.

Velocidade e habilitação

De acordo com o pedido de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, Bruno pilotava em alta velocidade, acima de 150 KM/h em uma via que permite 60 KM/h.

A Polícia Militar afirma que a moto estava sem placa. Além disso, o modelo não possui habilitação.

Três dias antes do acidente, o influencer foi parado em uma blitz da Lei Seca e foi multado por falta de habilitação e liberado. Ele usava a mesma moto, que estava sem placa.

Inquéritos

Além do homicídio dolo eventual, Bruno Krupp também responde a dois inquéritos, sendo eles: estelionato e estrupo.

A acusação de estupro foi registrada na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (Deam). A vítima relatou, em depoimento, que foi até o apartamento de Bruno Krupp e que ele a teria estuprado. No relato, ela diz que pediu que o influenciador parasse, sem ser atendida. Ele nega a acusação.

Já a acusação de estelionato foi registrada na 15ª DP (Gávea). Em 2021, uma gerente de um hotel na Zona Sul contou que o cartão de um cliente fora recusado, e o mesmo aconteceu com diversos outros clientes. Ao conversar com quem teve o cartão recusado, a mulher relatou que todos afirmaram que Bruno Krupp oferecera diárias no hotel a preços menores do que no site do estabelecimento. A fraude foi estimada em R$ 428 mil.

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