Busão das Artes fica no Bangu Shopping até sexta-feira

Projeto que circula por espaços do Rio, levando ciência e artes visuais para a população, ganha nova etapa para tratar de questões ligadas ao meio ambiente

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Foto: Divulgação

Até sexta-feira (29/04), o Busão das Artes, um caminhão de 15 metros adaptado para receber experimentos interativos de abordagem científica e projetos de artes visuais, realiza temporada no Bangu Shopping, localizado na Zona Oeste. A iniciativa tem curadoria de Marcello Dantas e dofísico Luiz Alberto de Oliveira. A visitação é gratuita e acontece de terça a sexta, das 10h às 17h. 

Nesta segunda etapa, o projeto amplia seu escopo e passa a tratar também das questões relacionadas ao meio ambiente e a urgente revisão daquilo que se refere à manutenção de seu equilíbrio. Se somam ao caminhão – que circula pela cidade desde o dia 30 de novembro do ano passado, com trabalhos de Jaider Esbell, Piero Manzoni, Suzana Queiroga, Vik Muniz e Walmor Correa – duas novas obras: uma instalação sonora da artista visual paulistana Vivian Caccuri e um trípico criado a partir de material reutilizado, do artista plástico paraense Ricardo Carvão Levy.

De acordo com Luiz Alberto de Oliveira, o eixo comum que liga as duas etapas do Busão é o conceito de diversidade: “Na primeira etapa, o projeto apresentou a diversidade interna que nos constitui, tratando de nossa bioflora ao falar de fungos e bactérias. Nessa renovação do Busão, abordamos a diversidade do mundo externo e tudo aquilo que assimilamos dele. Vamos pensar criticamente sobre nossa prática de retirar e processar elementos do meio ambiente, devolvendo a ele os resíduos tóxicos deste processamento. É preciso questionar essa economia e fazer uma reflexão acerca do uso de tudo aquilo que nos é comum, reavaliando a circulação dos bens naturais que nos sustentam”.

“Nós não apenas pertencemos a um ecossistema, como cada um de nós é em si um ecossistema. O Busão traz a proposta de funcionar como uma espécie de realfabetização sensorial e cognitiva, para apresentar um conceito original do século XXI: a diversidade integra unidades”, avalia Marcello Dantas. “Em razão da pandemia de Covid-19, as pessoas acabaram aprendendo mais sobre uma série de processos não perceptíveis a olho nu, mas que mudam o curso da história. É preciso inocular na cabeça da população a consciência sobre essas dinâmicas e usar a arte como plataforma para entender as forças que estão em constante relação”, afirma o curador.

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