Cachaça feita no Rio de Janeiro gira o mundo

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As cachaças de Minas Gerais talvez sejam as mais famosas no mundo. No entanto, neste ano, um rótulo do Rio de Janeiro, com estilo e essência bem diferentes das doses mineiras, está girando o planeta e conquistando prêmios. No outro lado do balcão das montanhas e falta de mar das Gerais, a Pé na Areia tem todo um clima praieiro, litorâneo.

Produzida na Cachaçaria Coqueiro, em Paraty, histórico alambique de 2 séculos de existência e onde foram gravadas cenas das novelas Roque Santeiro e Gabriela Cravo e Canela, Pé na Areia espera 2 anos em barris de amendoim até ficar pronta para o consumo.

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“Queríamos que fosse uma cachaça para ser tomada no litoral, em clima de praia. Por isso, o rótulo é mais lúdico. Apesar de a cachaça ser um produto nacional, ainda há muito preconceito no Brasil. A intenção é, também, quebrar um pouco isso”, informa Flávio Lima, recém-formado em somelier de cachaça e um dos sócios da destilaria Alquimia, que produz a Pé na Areia.

No início de 2020, a Pé na Areia recebeu a medalha de ouro em uma disputa de bebidas alcoólicas em Londres, na Inglaterra. A ideia dos criadores era fazer um grande lançamento da cachaça nos primeiros meses do ano. Contudo, a pandemia causada pelo Coronavírus colocou água no chope.

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Todavia, a Pé na Areia continuou girando o mundo e levou outra medalha de ouro em um concurso de destilados, na Bélgica, em Bruxelas.

A marca vem agradando aqui no Brasil, também. Sobretudo os mais jovens. “A idéia que a gente quer passar com a marca atrai um público mais novo, que normalmente nem é bebebor de cachaça, mas acaba gostando”, conta Flávio Lima.

E outras doses virão. A Pé na Areia vai ganhar, além da atual prata, descansada em barris de madeira de amendoim, um rótulo processado em carvalho, outra garrafa chamada “Reserva” e uma de entrada, para introduzir os não “cachaceiros” no giro do mundo das cachaças.

“O primeiro gole é muito importante. É ali que a pessoa sente se vai ou não continuar bebendo. Se fizer muita careta, tiver muito forte, não vai mais beber. Então, essa versão de entrada, que está sendo desenvolvida por mim, vai ser para fazer essa introdução e também para usar a cachaça em drinks, sem que o sabor dela desarmonize com o dos outros ingredientes”, explicou Flávio.

No que depender da Pé na Areia, pelo jeito, vai ter muita gente pisando no mundo das cachaças.

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