Parte da Câmara de vereadores do Rio aprova o retorno presencial às aulas

Retorno ocorrerá no dia 24/02, conforme prevê a Secretaria Municipal de Educação

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Placa na entrada de uma escola municipal do Rio de Janeiro
Foto: Andrevuas

A Comissão de Representação para Acompanhamento das Ações de Retorno às Aulas Presenciais na Rede Municipal de Ensino, da Câmara de vereadores do Rio de Janeiro aprovou o retorno presencial das aulas nesta sexta-feira (19/02). Presidida pelo vereador Márcio Santos (PTB), a comissão aprovou a volta às aulas presenciais para o dia 24/02, conforme prevê a Secretaria Municipal de Educação (SME).

De acordo com Márcio Santos, as recomendações da comissão ajudarão no planejamento de um retorno presencial de forma qualificada e preparada.

“Durante o recesso parlamentar, realizamos duas audiências com o secretário de educação, Renan Ferreirinha, com a sociedade civil, pais, alunos e profissionais de educação, além das visitas às escolas para verificação das estruturas físicas das unidades de ensino”, explicou o vereador.

O relatório final elaborado pelo vereador Tarcísio Motta (PSOL), que é contra a volta das aulas presenciais neste mês, destaca que a volta presencial dos alunos deve ser realizada com rigidez no cumprimento dos protocolos sanitários de segurança de prevenção à Covid-19, respeitando o distanciamento de um metro e meio entre os alunos e com a ocupação de apenas 30% em cada sala de aula. Além disso, sugere a revisão dos contratos das empresas de limpeza e o aumento do número de funcionários do setor em algumas escolas; vacinação dos profissionais de saúde e a adoção de programas de rastreio, monitoramento e tratamento dos casos da Covid-19 na rede de ensino, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, entre as principais ações a serem adotadas.

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Tarcísio, que é Relator da Comissão Representativa de Educação afirmou que outros vereadores retiram sua recomendação do documento do docimento final.

“Que se mantenham suspensas as atividades escolares presenciais até que esteja evidente a redução sustentada da transmissão da COVID-19 e estejam esclarecidos os riscos apresentados pela nova variante presente no Rio de Janeiro”. Esta foi a primeira das 12 recomendações propostas pelo relator da Comissão Representativa de Educação da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Tarcísio Motta, em relatório apresentado nesta sexat-feira, 19/02, em reunião oficial dos parlamentares. No entanto, a orientação foi retirada do documento por 9 votos a 4.

Durante a apresentação do relatório, que aconteceu em reunião virtual da comissão nesta sexta-feira (19/02), Motta chamou a atenção para as más condições das escolas municipais – como problemas de infiltração, falta de ventilação e de profissionais de limpeza – e para a falta de controle da pandemia na cidade.  “A pandemia não está sob controle no Rio de Janeiro. Existe um protocolo sanitário que é bonito mas não é aplicável na realidade. A prefeitura precisa reconhecer que errou”, diz o relator.

O vereador Márcio Santos ressaltou que anexo ao relatório final estão os documentos com o detalhamento das condições estruturais, físicas e de higiene averiguadas pelos vereadores integrantes da comissão durante as inspeções nas escolas das diversas regiões da cidade.

“Algumas estão com infiltrações e vazamentos de água em suas salas de aula, buracos nos tetos e janelas travadas, impedindo a circulação de ar. Por isso, vamos cobrar da secretaria um cronograma para a realização dos reparos e a reabertura em condições seguras”, concluiu o parlamentar.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!
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9 COMENTÁRIOS

  1. Decidiram a volta às aulas presenciais, “virtualmente”, se protegem evitando o risco de contrair o vírus. Os vereadores jogaram nossas crianças na linha de frente para se contaminarem, enquanto os mesmo fazem o isolamento. Covardes!!

  2. Beleza. Vamos então parar e não mando meu filho pra aula. Como também meu marido que perdeu emprego e a empresa do patrão dele que fechou…. todos demos nossos sangue nosso tempo guardados em casa e a privação foi para todos. ja que o financeiro foi afetado também entao proponho que não recebam já que não estão dando aula. Que 13° estão querendo? Receber se nem na sala de aula foram. Essa parcela ainda está pouco do que vcs professores militantes estão cedendo. Melhor que voltem as escolas e enfrentem a epidemia da ignorância logo ou vou sugerir imediao corte de seus salários. Se justo ou nao justo já assisto suas ladainhas há anos desde que fiz meu primário e olha que estou com meus 4.0 anos. Voltem as aulas vagabundos

  3. Primeiro deveriam pensar na saúde dos professores não
    estão imunizados ou seja não tomaram vacina teria que dar prioridade a eles para que eles possam estar protegidos afinal vão receber alunos que vem de suas casas e se algum deles vinher para escola com vírus como os professores vão saber e se protegerem eles tem família também é uma pena que vereadores não ficam em sala de aula para eles verem a realidade de uma escola eles deveriam passar um dia numa escola como eu passei e vi de perto como os professores padecem salas quente banheiro orrivel salas super lotadas

  4. Estamos aguardando uma reforma na escola que meus filhos estudam e até hoje não aconteceu ! Eu sei que muitos não estão nem aí pra pandemia e estão vivendo inresponsavelmente , mas nem todos vivem assim . Quais são as condições de segurança sanitária dessas escolas ? Os nossos governantes não tem filhos na rede pública, as escolas são diferenciadas , então é fácil o retorno das aulas sem uma imunização em massa, mesmo sabendo que os filhos podem contaminar os pais e os avós . Que Deus guarde os professores e as nossas crianças e nós que estamos em casa prontos pra receber os nossos filhos.

  5. O problema é que se o trabalhador não vender sua força de trabalho pra playboyzada, ele morre de fome, e seu filho vai junto. Além disso, criança tem que estar na escola.

  6. Que se dane Pandemia! Novas variantes ou saúde de professores e alunos! Que se dane o 13° de 2020 que nem sequer foi pago. Que se dane que faltam professores para ocupar as turmas, já que a maior parte dos professores são do grupo de risco e os novos não se interessam pela vocação por pagar pouco!
    O que importa é entulhar as salas de aula para que a classe trabalhadora possa vender seu trabalho para a playboyzada. O Brasil e o Rio de Janeiro fedem a ignorância e descaso.

    • O problema é que se o trabalhador não vender sua força de trabalho pra playboyzada, ele morre de fome, e seu filho vai junto. Além disso, criança tem que estar na escola.

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