E não é que fazer pressão e reclamar adianta? Foi suspensa a compra dos 51 Jettas pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro para ser usado como carro oficial de nossos vereadores. Mas como não sai notícia boa de lá, mais R$ 2 milhões já foram gastos na compra de 33 carros.
O interessante é ver que o Presidente da Câmara, o vereador Jorge Felippe (PMDB, partido do prefeito Eduardo Paes) ficou irritado com os vereadores que aos poucos foram se recusando a receber o carro e que antes da comoção pública nada disseram. É simples, a pressão veio e as eleições serão ano que vem.
Os nossos edis seriam muito melhores se fosse resolvido algo que vivo criticando no Diário do Rio, a ALERJ é pouquíssimo fiscalizada, a Câmara de Vereadores então não deve ter um jornalista a cobrindo. Nem sei como saiu isso da compra de carros na grande mídia, pensei que passaria batido. Basta lembrar a votação da Taxa de Luz que foi totalmente esquecida, só lembrada quando a votação foi iniciada e já não dava para a opinião pública fazer pressão.
O importante é que não dá mais para os vereadores ficarem só votando nome de rua e trocando voto por cargo na Prefeitura. Que precisam, isso sim, representar a população pela qual foi eleita.
PS.: Não sei o que a Volks tem pensando sobre esta crise envolvendo um carro de sua empresa. Mas que o tal de Jetta é bonito, isso é.
