Camas guardadas em galpões quebravam durante uso, diz secretário

Segundo Carlos Alberto Chaves, camas que estavam guardadas em galpão mantido pelo Governo do Estado foram um "desastre"

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Imagem apenas ilustrativa | Foto: Mauricio Bazilio/Getty Images

Nesta segunda-feira (25/01), em entrevista ao Bom Dia Rio, na TV Globo, o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, afirmou que as camas que estavam guardadas em um galpão chegaram a ser distribuídas no Hospital de Campanha do Riocentro, que é da Prefeitura do Rio. Segundo ele, foi um “desastre” por conta da qualidade do material.

Distribuímos roupa e material e foi um desastre. Muitos materiais estão obsoletos, frágeis e que não dá para serem usados por pacientes. Entregamos ao hospital de campanha 170 camas, aproximadamente, e elas quebravam”, disse.

De acordo com o secretário, o processo de incineração de mais de 300 toneladas de produtos indisponíveis para uso acontecerá ao longo de 4 meses. Ele destacou que o processo deve seguir uma série de protocolos exigidos pela Justiça, como o registro de imagens e a comprovação de que eles não podem ser usados pelo sistema de saúde.

Os produtos que ainda podem ser usados estão sendo distribuídos. Uma parte foi encaminhada para o Hospital Modular de Nova Iguaçu que, segundo ele, estará pronto em 15 dias.

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Uma reportagem do Fantástico, na TV Globo, mostrou produtos que estão armazenados em galpões, segundo uma investigação do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro. São respiradores superfaturados e que não funcionam; milhares de testes de Covid reprovados, que não prestam para nada, mas custaram o dobro do preço de mercado; macas tão frágeis que quebraram com o peso dos pacientes; e produtos comprados sem necessidade e que podem perder a validade por falta de uso.

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