Cambistas vendem ‘passaporte da vacina’ falso em frente a Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca

Passaporte falso estava custando R$100. A pessoa passava seu nome e outros dados e recebia na hora o comprovante fraudado

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Comprovante físico de vacinação contra a Covid-19 emitido pela Prefeitura do Rio
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Nesta sexta-feira (17/09), a Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, recebeu um show do cantor Diogo Nogueira. O problema é que, segundo informações do jornalista Ancelmo Gois, cambistas estavam vendendo falsos certificados de vacinação contra a Covid-19 na entrada da casa.

De acordo com a publicação, o passaporte falso estava custando R$100. A pessoa passava seu nome e outros dados e recebia na hora o comprovante fraudado.

Um decreto do prefeito Eduardo Paes, que também estava presente no show, determina a obrigatoriedade de apresentação do certificado de vacinação para entrada em espaços de uso coletivo, como clubes, estádios, cinemas e casas de shows.

A medida vale para todos já contemplados pelo calendário de vacinação, inclusive quem está aguardando a segunda dose. Quem só tomou a primeira e está aguardando sua vez de completar o ciclo vacinal deverá comprovar que ainda não chegou a data de receber a segunda aplicação.

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Neste sábado (18/09), também foi divulgado que cariocas tentaram roubar o cartão de vacinação sem se imunizar. Os três casos registrados ocorreram no CMS Hamilton Land, na Cidade de Deus. Segundo a secretaria de Saúde do Rio, em todas as situações, os profissionais de saúde impediram a saída e recolheram os documentos.

Questionada pelo DIÁRIO DO RIO sobre ambas as tentativas de fraude, a pasta afirmou que tomou conhecimento do fato pela imprensa.

Não houve nenhuma denúncia formalizada e nem flagrante feito pela Guarda Municipal. A SMS-Rio avaliará a situação com a Secretaria de Ordem Pública do município, para decidir sobre como proceder nas fiscalizações a fim de evitar situações como esta, podemdo inclusive solicitar apoio das forças de segurança do Estado do Rio“, diz a nota.

Quem foge com o cartão de vacinação sem se vacinar ou compra o documento falsificado de cambistas está cometendo fraude de documento oficial, crime previsto no artigo 297 do Código Penal com pena de até dois anos e meio.

No Rio, a Câmara de Vereadores aprovou e o prefeito sancionou uma outra lei que prevê multa de R$ 1 mil para quem fraudar comprovante de vacinação.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Não precisava ter “bola de cristal”, que isso iria acontecer. Infelizmente as pessoas de má índole sempre arrumam um jeito de driblar o sistema para obter alguma vantagem, que neste caso foi o cartão de vacinação.

  2. Basta inserir no site do Ministério da saúde o CPF do cidadão que automaticamente aparecerá o seu nome e a data da vacinação além do posto onde ocorreu a vacinação.

    • Onde, em que lugar será feita essa verificação(?) se ela lei basta a visual(??)
      Nem quando entra com a identidade em qualquer lugar é verificado se falso. Daí muitos foragidos com documentos falsos tem segunda vida por aí…
      Além disso, não são todas crianças tem CPF, estrangeiros não tem…
      E como disse, ainda tem as emissões irregularidades. Quem garante que não tem desvio por profissionais da saúde negacionistas?

      • Não é ser negacionista, chega a ser ridículo que fala isso, a questão é te obrigarem a tomar a vacina como uma cobai, está bem claro na constituição que ninguém é obrigado a tomar um medicamento que não foi 100% testado, meu corpo minhas regras, outra coisa, pra que serve a vacina? A vacina é para ter anticorpos, mas não te impede de se contaminar, eu tive covide em março de 2020, quando.o Mandeta mandava fuçar em casa, me curei, fiz o exame 6meses depois, e acusava anticorpos, refiz semana passada mais de um ano e meio depois, aí da acusa anticorpos, então pra que eu vou ter que tomar essa vacina, isso é um verdadeiro absurdo.

  3. Vamos falar sem faltar com nenhuma verdade. Independente dessa notícia de roubo do cartão de vacinação.
    As autoridades públicas fizeram um péssimo trabalho.

    Veja o que é o certificado/cartão da vacina entregue. Um mero documento que não tem nenhum recurso contra fraude/falsificação ou emissão irregular.

    Quem garante que – fora os casos de tentativa de subtração – não tenha ocorrido (ou possa ocorrer) a emissão indevida entre os agentes públicos e equiparados que são contratados?
    Caso não saibam, existem profissionais da saúde negacionistas.
    Eu fui atendido por um profissional que durante o atendimento. Conversando. Perguntou se eu tomei vacina. Quando informei que sim. Ele disse que não. Não acredita em nenhuma vacina. Detalhe que tem filhos. Nem perguntei. Mas não duvido que não deixaria vacinarem seus filhos.

    O correto seria haver algum recurso. Chave de autenticação, código de barras ou QR Code. Mas não se tem controle algum de quantos foram impressos e preenchidos…

    E não se vê ninguém. Nenhum Parlamentar (que na função do Legislativo está fiscalizar o Executivo).
    Nenhum Promotor (na função de fiscal da lei, que na Constituição prevê o dever da Administração Pública de agir mirando na eficiência).
    Nem autoridades de saúde.
    Absolutamente ninguém questionando a Prefeitura.
    Nem os jornalistas fazendo o seu papel para trazer o debate e a transparência para o público.

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