Camelôs protestam, em Copacabana, por “direito ao trabalho” e ocupação do espaço público

Os camelôs levaram, para a frente do Copacabana Palace, instrumentos produzidos com material reciclado, além de panfletos

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Camelôs levaram uma faixa com os dizeres "SOS Camelô" / Divulgação

O Movimento Unido dos Camelôs (Muca) e o Trabalhadores Sem Direitos realizaram uma manifestação, na tarde desta quarta-feira (25), na Avenida Atlântica, em Copacabana, na Zona Sul da cidade. Os manifestantes pediram “paz” e o fim de supostas “ações violentas” contra a categoria, que, todavia, atua clandestinamente e sem licença pelas ruas do bairro, por vezes vendendo mercadoria falsificada.

O protesto aconteceu em forma de bloco de Carnaval, tendo recebido nome de Blocato. Os camelôs levaram, para a frente do Copacabana Palace, instrumentos produzidos com material reciclado, além de panfletos. Os manifestantes não esclareceram se deixarão de vender mercadoria contrafeita e falsificada pelas ruas do bairro.

De acordo com a organização do protesto dos trabalhadores clandestinos, o objetivo da ação seria viabilizar uma pauta pública de discussão sobre temas, como: direito ao trabalho e ocupação organizada dos espaços públicos.

A coordenadora dos dois movimentos, Maria dos Camelôs, destacou que o trabalho realizado por ambulantes nas praias do Leme e Copacabana são a única forma de sustento para suas famílias.

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“Nós só queremos levar o sustento de nossas famílias para casa. O Brasil está de volta ao mapa da fome. O poder público precisa nos respeitar e auxiliar, porque nós também giramos a economia do país. Nossos filhos precisam morar e comer. Camelô é trabalhador”, afirmou a liderança.

O protesto, que ocupou parte do canteiro da Av. Atlântica, não provocou interdições no trânsito da região, conforme informações da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PEMERJ) e o Centro de Operações Rio (COR).

As informações são do jornal O Dia.

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