Campanha eleitoral no Rio de Janeiro

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Cesar Maia Hoje o candidato a Senador, Cesar Maia (DEM), fez em sua newsletter chamada de ex-blog, uma análise sobre o que muda na campanha eleitoral de 2010 no Rio de Janeiro após a saída de Garotinho.

 

Para Maia a presença de Garotinho garantiria um 2o turno. Agora com a eleição entre Gabeira e Garotinho a tendência é não ter muitas trocas de farpas e pode trazer mais atenção para a eleição ao Senado e a deputado.

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Bem vejam o que disse Maia:

 

O QUE MUDA NA CAMPANHA ELEITORAL DO ESTADO DO RIO?
1. A saída de Garotinho da disputa eleitoral para governador despolariza a eleição. Não se trata de preferência, até porque sua presença praticamente garantiria um segundo turno. A polarização a partir das esperadas  iniciativas de combate por parte de Garotinho e busca de clinch por Cabral seriam o foco e a dinâmica eleitorais. É até possível que isso produzisse uma reação do eleitor do tipo "os dois têm razão", buscando um tercius com Gabeira. Possível, apenas.
2. Agora, com a eleição despolarizada, mesmo que com eventuais trocas de farpas, a campanha tenderá a se transformar em uma disputa em que cada candidato correrá em sua raia, sem contato "físico". Com isso, ficará mais fácil a cada um dizer a que veio e, com isso, dar mais nitidez às suas razões.
3. O eleitor vota no futuro, seja por insegurança, seja por expectativa. Os candidatos de governo à reeleição, ou se renovam, ou tentarão impregnar os eleitores com riscos quanto ao futuro alocados a seus adversários. Em uma eleição de duas raias, de baixa conflitividade, isso fica muito mais difícil. Mas, neste caso, caberá ao candidato de oposição afirmar com nitidez as suas diferenças de forma proativa.
4. Por outro lado, uma eleição despolarizada dá maior transparência às eleições de deputados estaduais e federais, e senadores. Com uma menor focalização na disputa de governador, os eleitores poderão acompanhar mais de perto as eleições de deputados e senadores, conhecerem melhor os candidatos, a que vieram, e decidir sem vinculações inevitáveis, como seria em uma campanha polarizada e conflitiva.
5. Por isso mesmo, além das caras e bocas nas placas, dos folders bem desenhados, dos slogans bem escolhidos e jingles motivadores,  as performances dos candidatos ao Congresso e as Assembleias Legislativas, em direção aos eleitores valerá muito mais agora do que valeria em eleição polarizada, conflitiva. Abre-se assim, um quadro de possibilidades de uma escolha mais cuidadosa por parte dos eleitores e, em função disso, de uma representação política mais apurada.

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