O DIÁRIO DO RIO certamente é o veículo que dá maior atenção para a eleição ao legislativo. Foram mais de 50 entrevistas entre os candidatos a deputado (estaduais e federais). Entendemos que o eleitor tem grande dificuldade para encontrar em quem votar e não por acaso nosso Conselho Editorial fez duas listas: em quem votar para deputado federal no Rio de Janeiro em 2022 e em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022.
Mas há dificuldades maiores, e há aqueles que prefiram votar por temas. Por isso, o Conselho Editorial do DIÁRIO DO RIO também elegeu algumas listas, com pautas específicas, sempre formadas por dois nomes, um para estadual e outro para federal.
Esta lista mostra dois candidatos ligados à educação, embora também atuem em outras pautas e frentes. A deputada estadual escolhida pelo DIÁRIO foi Dani Balbi (65123) e Tarcísio Motta (5000) foi o apontado para federal.
Dani Balbi (62123)
Dani Balbi é nascida e criada no Engenho da Rainha, bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. É a primeira professora trans da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Como professora, Dani Balbi atua nos movimentos sociais e na linha de frente pelo processo de resistência da educação pública e desmonte do estado do Rio de Janeiro.
Entre as suas propostas está a aprovação da reserva de vagas para pessoas trans e travestis ingressarem nas universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro. A revisão dos protocolos de segurança pública com negrissão antirracista, antigenocida. E, universalização do direito às creches para as crianças e para as mães.
Tarcísio Motta (5000)
Nascido em Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, começou sua carreira na militância política na Pastoral da Juventude. Em 1998, se formou em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), tendo posteriormente concluído mestrado e doutorado pela mesma instituição.
Foi professor na rede pública municipal em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e também atuou na rede estadual. Foi diretor do Núcleo Duque de Caxias do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), e posteriormente veio a ser diretor estadual do sindicato, entre 2006 e 2012. Chegou a ser professor da rede privada e professor substituto da UFF. Posteriormente, virou professor concursado do Colégio Pedro II.
Ajudou a fundar e desde então permanece no Partido Socialismo e Liberdade. Por este partido, concorreu ao cargo de governador do Rio de Janeiro, nas eleições estaduais de 2014 e de 2018, obtendo, respectivamente, o quinto e o terceiro lugar nos pleitos. Nas eleições municipais de 2016 no Rio de Janeiro, foi eleito vereador, sendo o segundo mais votado do pleito para o cargo. Em 2020, ele foi reeleito vereador com 86.243 votos, sendo o candidato mais votado. Atualmente, é presidente do PSOL Carioca, diretório municipal do partido no Rio de Janeiro.