No dia 5 de Junho já tinha comentado que Eduardo Paes não poderia ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro. O motivo era simples, deveria ter sido publicado no Diário Oficial do dia 5 de Junho a descompatibilização de Paes como secretário de esporte e turismo do estado, cargo que exercia na época. E tanto era, que Regis Fitchner, Secretário de Governo do Estado, tinha se descompatibilizado no dia 4 de junho, para ser vice de Molon… E o vice-governador, Pezão, não precisaria ter lançado esta mentira:
Fui eu que assinei a exoneração. Não há problema algum nela. Já tínhamos programado que ele seria candidato a vereador, como puxador de legenda – defende Pezão.
No dia 6 de Junho foi lançado um Diário Oficial com data anterior, do dia 5 de Junho. Ou seja, uma gambiarra jurídica para inglês ver. E, claro, isso foi parar na Justiça.
No TRE-RJ quase que a candidatura de Eduardo foi para o espaço, por apenas um voto ela ficou, Agora chega ao TSE, onde não se pode errar e abrir um precedente. Tendo grande chance da candidatura dele ser impugnada pelo Tribunal máximo da Justiça Eleitoral. Como pode ser visto nesta notícia do Globo Online.
Para quem quiser acompanhar, o número do Recurso Especial Eleitoral é RESPE Nº 32571, e está nas mãos do Desembargador Eros Grau.
Não sei quando será o julgamento, mas o que aconteceria se ele fosse impugnado depois das eleições, afinal nas pesquisas está em 1o lugar? Ficaria com o 2o lugar e o 3o lugar o 2o turno? Seria feita uma nova eleição sem a participação de Paes???
Bem, prejudicial a candidatura de Paes que, essa notícia se espalhando, pode perder votos…