Idealizador e presidente da Fundação Cesgranrio, desde 1971, quando a entidade foi fundada, Carlos Alberto Serpa aproveita a volta do trabalho em home office, por causa do agravamento da pandemia, para concluir o livro que começou a escrever, em 2020, sobre sua vida e a carreira. Ele relembra o tempo que se formou como engenheiro industrial e metalúrgico, pela PUC-RJ, em 1964, e a entidade que criou com foco nas áreas de avaliação, como pesquisas, vestibulares, concursos públicos, exames etc.
“Faço 80 anos no dia 7 de abril e, para comemorar, resolvi eu mesmo escrever o livro“- disse o educador, que, no final de 2021, festejou os 50 anos da Fundação Cesgranrio.
Professor associado da PUC-Rio desde que se formou, aos 22 anos, Serpa ocupou, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro os cargos de reitor interino (1974) e vice-reitor (entre 1971 e 1975), diretor de departamentos (entre 1965 a 1970), assessorou a implantação da reforma universitária, foi reitor da Universidade Gama Filho, é presidente da Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro, e dirige, desde 2002, a Casa Julieta de Serpa.
Há 10 anos, Carlos Alberto Serpa criou o Centro Cultural Cesgranrio com incentivos a inúmeros projetos para o Teatro, Cinema, Música (Orquestra Sinfônica Cesgranrio) e Literatura, entre outros.
Em 2012, idealizou o Prêmio Cesgranrio de Teatro, que já homenageou grandes nomes como Fernanda Montenegro, Tarcísio Meira (1935-2021) e Glória Menezes, Eva Wilma (1933-2021), Ney Latorraca, Antonio Fagundes, Milton Gonçalves, Nathalia Timberg, entre outros.
Em dezembro do ano passado, Serpa instalou a Academia Brasileira de Cultura, que deu posse a membros como Zeca Pagodinho, Fátima Bernardes, Elza Soares, Marcos Vilaça, Arnaldo Niskier, Débora Colker, Elisa Lucinda, Marcelo Calero, entre outros artistas e personalidades.