Segundo vereador mais votado na cidade do Rio de Janeiro, com 71 mil votos conquistados, Carlos Bolsonaro (Republicanos) apresentou 2 novos projetos de lei na Câmara Municipal da capital fluminense. Um deles visa a proibição da utilização de ”novas formas de flexão de gênero e de número” da língua portuguesa, isto é, o parlamentar deseja banir a neutralização de gênero no vocabulário.
A medida seria implementada nas escolas vinculadas à Secretaria Municipal de Educação, na rede privada de ensino da cidade e em editais de concursos da Prefeitura. O projeto prevê penalizações aos colégios particulares que não respeitarem a norma, como advertência e suspensão do alvará de funcionamento.
De acordo com Carlos Bolsonaro, a língua está sendo ”pervertida para atender às pressões de grupos ínfimos que pretendem derrubar sua norma culta para implementar uma degenerescência canhestramente chamada de linguagem neutra”. O filho do meio de Jair Bolsonaro diz também que mudanças linguísticas não acontecem para ”atender pautas identitárias imaginárias e na contramão da ciência biológica”.
No outro projeto, Carluxo quer que presos condenados por infrações de menor potencial lesivo tenham direito a trabalhar em cemitérios do município, clínicas de reabilitação, hospitais psiquiátricos, parques e jardins para cumprir a pena.
A proposta prevê que essas estruturas do município fiquem à disposição da Justiça do Rio para usar nas sentenças e que o gestor de cada unidade vai definir o trabalho a ser feito pelo condenado, seguindo a ordem judicial.
Ora, ora… o coordenador das fake news, do gabinete do ódio e que assume o pseudônimo de Pavão Misterioso apresenta proposta de lei sobre tema linguística.
Mas não para a defesa da nossa língua e da cultura contra estrangeirismos não (!!) não é para impedir termos como Burguer, King, Empire…
Continuar nominando de tudo com palavras estrangeiras pode seguir à vontade.
Parabéns a ele pelas duas excelentes iniciativas