Carta do Uber ao Diário do Rio

DIÁRIO DO RIO publica a carta de Marcio De Meo, Gerente de Comunicação para Assuntos de Segurança da Uber do Brasil Ltda

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Imagem meramente ilustrativa - Foto: Reprodução

Sempre pensando em melhor informar o leitor, o DIÁRIO DO RIO publica a carta de Marcio De Meo, Gerente de Comunicação para Assuntos de Segurança da Uber do Brasil Ltda enviada à redação.

Ao Diário do Rio,

O time de comunicação da Uber Brasil lamenta as informações errôneas sobre a empresa de delivery Uber Eats, mencionada em artigo publicado no dia 16/06/2022 pelo veículo jornalístico Diário do Rio.

O artigo “Wagner Victer: O Ifood e Uber Eats também são responsáveis pela insegurança pública e pelos acidentes de trânsito?” cita diversas vezes, como empresa de delivery, o Uber Eats, mas omite o fato de que esse negócio de intermediação teve sua operação no Brasil  encerrada no início do mês de março, não havendo desde então nenhum entregador cadastrado para atuar pela plataforma, nem nenhum pedido que possa ser feito por meio dela e estimule viagens, diferentemente do que o artigo sugere – o que pode ser constatado simplesmente abrindo o aplicativo e tentando fazer um pedido. Como poderia uma empresa que não opera há mais de três meses no País na entrega de refeições ser “responsável pelos acidentes de trânsito”, como alardeia o título? 

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O autor cita motociclistas portando mochilas como se o simples uso de elementos com o logotipo da empresa pudesse indicar o cadastramento no aplicativo da Uber Eats, revelando desconhecer que as mochilas são propriedade dos entregadores e podem ter sido revendidas, emprestadas, produzidas por conta própria (não é difícil imprimir logotipos) ou até mesmo furtadas. O que qualquer usuário de um app sabe é que o que assegura que alguém atue por meio daquele app são as informações disponíveis dentro do próprio app ao fazer o pedido, como no caso específico ocorriam com placa da moto e nome e foto do entregador. E partindo dessa premissa (falha) das mochilas com logomarcas o autor cobra ações da empresa sobre uma atividade na qual já não atua no País. 

Quando em função de tal conteúdo a nossa assessoria de comunicação entrou em contato com o autor por telefone para sinalizar o erro factual e as cobranças e alegações imprecisas decorrentes dele, foi informada de que não seria acrescido ao texto publicado nenhuma informação sobre o fim da operação da Uber Eats no Brasil ou sequer eventual posicionamento da empresa sobre o tema explorado. 

Além de se negar a incluir a informação correta sobre o atual status da empresa citada na matéria no País, que evitaria induzir os leitores do texto a erro, o autor salientou à assessoria que “se quisessem” poderiam enviar um comentário para a coluna como leitor, contrariando o princípio elementar do jornalismo de “ouvir o outro lado”.

Lamentamos essa falta de cuidado jornalístico na apuração e propagação das informações. A Uber sempre está e sempre esteve à disposição para o processo de apuração intrínseco ao jornalismo, tanto pelo e-mail uber@idealhks.com quanto pelos telefones celulares disponíveis para contato, e reiteramos aqui a nossa total disponibilidade e compromisso em colaborar com o esclarecimento de qualquer fato atrelado à empresa, seja por parte do “Diário do Rio” ou de qualquer outro veículo de imprensa. Mas também esperamos que o veículo siga fiel ao compromisso de informar corretamente seus leitores, não divulgando notícias que partem de premissas falsas. 

Sabemos que o trabalho da imprensa é de suma importância para a sociedade. Por isso, sempre buscamos deixar os meios de comunicação a par das novidades da empresa e estamos abertos ao diálogo sobre qualquer conteúdo envolvendo a Uber. 

Atenciosamente, 

Marcio De Meo
Gerente de Comunicação para Assuntos de Segurança
Uber do Brasil Ltda.

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1 COMENTÁRIO

  1. Por que então a Uber não faz um campanha de divulgação na grande mídia para que as pessoas mantenham em estreita vigilância entregadores (ou não) com as ditas mochilas adesivadas com “Uber Eats” minimizando toda e qualquer vinculo com o crime, organizado ou não? Foi feito algum processo de recolhimento ou recompra dessa material com a marca da empresa, alegadamente vendido aos agentes logísiticos, sabendo dos riscos posteriores de identificação e reprodução de sua marca? Parece falta de zelo com o nome de empresa de bilhões de dólares. E É! Mas aqui é só “dar um perdido” no esquema de negócio da Uber e dizer”não temos nada a ver com isso”. A matéria citada pode ter erro de cronologia ou enfoque, mas fica a pergunta: Será que em país mais organizado que o Brasil a Uber teria o “descaso” de deixar sua marca ainda rodando sem ação alguma das concorrentes e dos governos locais? É atestar que o Brasil é uma zona mesmo e pode ser explorado sem respeito a nada.

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