A Casa da Moeda preparou uma medalha comemorativa pelos 100 anos do Samba. São 600 medalhas de ouro, prata e bronze, de R$ 145 a R$ 1.250. com cinco centímetros de diâmetro e dois milímetros de espessura confeccionadas em prata dourada (100), prata (150) e bronze (350), que serão vendidas por R$ 1.250,00, R$ 537,00 e R$ 145,00 respectivamente. As medalhas comemorativas estarão à venda no Museu do Samba e no Clube da Medalha, pela internet (www.clubedamedalha.com.br).
As medalhas trazem, de um lado, a imagem de uma mão tocando pandeiro e, do outro, a imagem de um disco de vinil, em alusão à primeira gravação fonográfica do gênero, o samba “Pelo Telephone”, de Donga. Com registro datado de 27 de novembro de 1916, a composição de Donga é considerado o marco zero a partir do qual o centenário do samba é contabilizado.
O lançamento será nesta segunda, 12/12, às 8h, no Renascença Clube, Rua Barão de São Francisco nº 54.
“O Renascença é um lugar de resistência e o samba é resistência. Pensar no samba é pensar em todas as linguagens – dança, artes plásticas, música – já que o samba é uma cultura extremamente rica. A escolha do Samba do Trabalhador é porque o evento une todas as tribos, tendo a força que emana do povo negro brasileiro como um traço de união”, afirma Nilcemar Nogueira, diretora-executiva do Museu do Samba, neta de Cartola e de Dona Zica. Após ser procurada pelo Clube da Medalha do Brasil, Nilcemar prestou consultoria para que a Casa da Moeda do Brasil utilizasse a simbologia correta no design da medalha.