Seis idosos abrigados em asilos do Rio se recusam a tomar vacina contra Covid-19

Asilos do Rio tem casos de residentes que se recusam a tomar vacina contra Covid-19

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Foto: Reprodução Internet)

A chegada da vacina contra a o Coronavírus nesta semana trouxe alegria e doses de esperança para a população do Rio de Janeiro, mas parece que nem todos compartilham desse sentimento. Segundo reportagem do jornal O Globo, um casal de idosos que reside no asilo Recreio dos Anciões, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, se recusou a tomar o medicamento, após discutir o assunto com a família. O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que seis idosos que se encontram em unidades de longa permanência na Capital Fluminense não aceitaram o imunizante até o momento.

Os residentes e funcionários do Recreio dos Anciões estão entre as 10 Instituições de Longa Permanência (ILPI) da cidade contempladas nessa primeira fase do plano vacinação. A decisão do casal de idosos, vem gerando debates jurídicos e preocupando os gerentes de ILPIs, mesmo se tratando de um caso isolado. No total, o asilo tem 154 pacientes e todos concordaram em receber o imunizante.

Para que a vacina contra a Covid-19 seja aplicada, não é necessária uma autorização exceto em casos específicos de pessoas demenciadas ou interditadas judicialmente. O asilo comunicou todas as famílias sobre o início da campanha de vacinação e estipulou que, no caso de recusa, a pessoa teria que assinar um termo de responsabilidade. Uma família comunicou que não estaria de acordo com a vacina, e, então, o casal de idosos não será vacinado por enquanto.

A filha nos comunicou que seus pais não vão aceitar a vacina. O pai não tomaria porque fez uma cirurgia no dente agora, e a mãe vai fazer uma checagem num cardiologista. Eles estão receosos e já tiveram Covid-19 também. Por enquanto não podemos fazer nada, porque é preciso ter consentimento para vacinação. Nossa decisão será de comunicar o Ministério Público do Rio (órgão que, por lei, pode aplicar sanções nesse tipo de caso em campanhas de vacinação, mas ainda há incertezas sobre a vacina da Covid-19)” — disse ao Globo, Debora Mathias, administradora do Recreio dos Anciões, que completou.

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Quando comunicamos aos residentes que seríamos vacinados, foi emoção total, teve muito choro e comemoração entre os residentes e suas famílias — diz a administradora, que está aguardando as doses, previstas inicialmente para manhã desta terça, mas cuja chegada está atrasada. — O ano foi muito difícil. Nesta manhã, já estavam todos na expectativa, perguntando sobre a chegada da vacina. Muito eufóricos. A Secretaria de Saúde está em contato conosco, e esperamos que a vacinação comece nesta tarde“, concluiu.

As vacinas do calendário nacional da vacinação são obrigatórias, mas a vacina contra Covid-19 ainda é uma excepcionalidade por enquanto. O que temos é uma decisão do STF que possibilita estados e municípios a tomarem medidas restritivas contra quem não aceitar a vacina. Na prática, é obrigatória, mas não pode ser coercitiva. Então fica num limbo jurídico. Não temos penalidades definidas ainda“, afirmou ao Globo a advogada especializada em casas geriátricas Ariane Angioletti, que está trabalhando como assessora jurídica da Frente Nacional de Fortalecimento das ILPIs, movimento criado no ano passado em função da pandemia.

Ao todo, 10 ILPIs forma selecionadas pela Prefeitura para receberem as primeiras doses da vacina do Rio. Contudo, os atrasos de logística no transporte da CoronaVac não permitiram que as ações de imunização começassem nesta terça-feira (19/01), como previsto incialmente. A expectativa é que a campanha comece esta tarde.

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11 COMENTÁRIOS

  1. Todas as vacinas foram testadas em pessoas saudáveis com idade entre 18 e 59 anos.
    Idosos não foram testados. Além do que a resposta imunológica em idosos não é a mesma de jovens ou adultos jovens.
    “Administrar a vacina de febre amarela acima de 60 anos tem um maior risco de eventos adversos. Vacinar os idosos requer avaliação de risco/benefício da vacinação, que deve levar em conta, além da idade, outros fatores, como a saúde da pessoa e o risco local de adquirir febre amarela.”
    Fonte: Fiocruz

  2. Procurem ver o pronunciamento da Anvisa…..diz que foi aprovada por tempo limitado, pois foram liberadas em caráter emergencial e EXPERIMENTAL, portanto não pode ser obrigatória a pessoa deve ser instruída sobre os riscos inerentes à essa condição…….EU NÃO ……..

  3. Na minha opinião não se deve ser obrr obrigado pois lá dentro ou aqui fora é a mesma coisa pois se a vacina estar sendo testada agora ,e se eles morrerem por tomar a vacina quem vai responder ,pois se o governo disse que não vai assumir nem mesmo o fabricante da vacina .

  4. Idosos que foram pais, e agora se sujeitam a Ditadura dos filhos. Se fossem bons filhos e preocupados com os seus pais idosos não colocariam em asilos.

  5. Sério que eu li que devem ser devolvidos para família se serão futuros genocidas? Se os outros 143 idosos tomaram a vacina então estão imunizados! Na verdade a chinevirus deixou as pessoas burras! Não conseguem raciocinar! Uma verdadeira burremia!

  6. A estupidez das pessoas não tem limites. Se esses idosos que recusaram a vacina contraírem a doença e infectarem outras pessoas que podem vir a óbito, quem vai pagar a conta? Os filhos? Eles próprios?

  7. Acredito que Eles pasam. a representar perigo para os 150 internos, sei que tratar com idosos em clinicas é.um problema jurídico, mas no caso deveriam serem devolvidos para a família. Pode ser considerado um futuro genocídio

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